E se Mohamed Salah se juntasse a Suárez?

E se Mohamed Salah se juntasse a Suárez?
Em Inglaterra afirmam que a probabilidade da transferência ser consumada é muito elevada e que será feita por valores a rondar os 10M. O treinador Brendan Rogers admitiu hoje, após o embate com o Chelsea, que está satisfeito com o plantel à sua disposição mas não fechou a porta a eventuais chegadas em Janeiro (neste momento há muitas baixas por lesão que podem motivar a contratação de um ou dois jogadores).

Ficou hoje claro que o Liverpool precisa de alternativas aos seus titulares em mais que uma posição (ter dois miúdos sem expeiência na Premier League no banco, um de 18 anos e outro de 16, mostra isso mesmo). A adição de Salah (é praticamente impossível que esteja no Basileia na próxima época) seria uma grande mais-valia para a equipa (Sterling ainda é um jovem em desenvolvimento e seria importante ter alguém mais experiente), não só pela qualidade técnica do egípcio mas também pela sua mobilidade e versatilidade, que iriam facilitar a sua adaptação ao esquema de jogo actual do Liverpool. Caso a transferência se confirme o Liverpool ficaria com um tridente ofensivo incrível (ter Salah e Suárez na frente seria muito interessante) e solidificaria o estatuto de candidato ao título (não sendo os grandes favoritos, já é impensável desconsiderar o Liverpool face à sua classificação na tabela e qualidade de futebol praticado).

Os "11's do ano" para os principais jornais desportivos europeus

Chegados ao término do ano, a Marca, o L'Equipe e a Gazzetta dello Sport - assim ordenados na imagem ao lado - resolveram divulgar aquele que no seu entender é o "Melhor 11 de 2013". Não deixa de ser interessante verificar que apenas três jogadores estão presentes no 11 de cada publicação: Lahm, Ribéry e Ronaldo.

No caso da Marca nota-se uma tendência por jogadores espanhóis (em Espanha, mais do que em qualquer outro país, não é de estranhar), com Valdés, Xabi Alonso e Iniesta "a titularidade". O 11 do jornal espanhol apenas tem jogadores de quatro equipas europeias (Barcelona, R. Madrid, Bayern e PSG), divididas em três campeonatos europeus (Espanha, Alemanha e França). À semelhança desta publicação, também o L'Equipe não apresenta qualquer atleta dos vice-campeões europeus B. Dortmund, mas privilegia o campeonato inglês e italiano (três jogadores). Curiosamente, Jordi Alba aparece como lateral esquerdo (seria de prever que isso acontecesse com o jornal espanhol), num 11 em que o Bayern é a equipa mais representada. A Gazzetta dello Sport prefere dar relevância a Bayern (equipa mais representada, com cinco atletas) e B. Dortmund, finalistas da última edição da Liga dos Campeões, se bem que Hazard também não foi esquecido (relembre-se que o Chelsea venceu a Liga Europa). O grande destaque é mesmo a ausência de Messi (Lewandowski suplantou ainda Ibrahimovic).

Xabi Alonso, Iniesta e Özil parecem ser "erros de casting" face a outros jogadores que se destacaram em 2013 (em sentido inverso, Hazard, Subotic e Lewandowski justificaram estar nos 11's mesmo que não gerem uma opinião consensual). Messi, apesar de ser um dos dois melhores jogadores do Mundo, não brilhou este ano. Qual o 11 que poderá estar mais próximo do que a FIFA vai anunciar em Janeiro de 2014? (anteriormente publicado, este é o "11 do Adjunto1x2")

Suárez é o mais influente em 2013/14

Apesar de ainda estarmos a meio da época, é possível tirar algumas notas quanto a reforços de peso, equipas em forma ou equilíbrio nas tabelas classificativas. De igual modo, existem jogadores que se vão destacando pelo que vão fazendo nos seus clubes e que merecem uma nota de destaque. Ao lado está representada a lista dos "15 jogadores mais influentes em 2013/14", até ao momento, quer pelos seus golos, quer pelas suas assistências. Os dados estatísticos não mostram necessariamente os melhores jogadores da época até à data (nem mesmo metade, até porque não é esse o objectivo) e apenas se restringem à prestação dos atletas nos principais campeonatos europeus.

Curiosamente, o Top5 é ocupado pelos jogadores em melhor forma na actualidade. Suárez, mesmo tendo sido obrigado a falhar os primeiros jogos, está a carregar o Liverpool para uma classificação algo surpreendente (os reds são líderes da Premier League a par do Arsenal), C. Ronaldo está a dar continuidade ao excelente ano de 2013 a nível individual (só não marcou em três jogos da La Liga), Ibrahimovic, Diego Costa e Kun Agüero (a par de Suárez o melhor avançado a actuar em Inglaterra) estão uns furos acima da média. Destaque ainda para alguns nomes menos conhecidos, como é o caso de Cerci (o Torino está a ser, a par do Verona, a surpresa da Serie A), A. Ramos (o Hertha está neste momento a cinco pontos de um lugar que garanta presença na Liga dos Campeões) e R. Firmino (tem-se destacado individualmente numa equipa que lutava por mais há uns anos). Montero (Sporting) e Jackson (FC Porto), com 13 e 12 golos, respectivamente, e sem qualquer assistência, são os jogadores do campeonato nacional que mais próximos estão deste Top15.

Quando a cabeça não acompanha o talento

Quando a cabeça não acompanha o talento
Tinha tudo para ser uma das maiores referências do futebol africano... No início de 2006, o Arsenal, clube que sempre apostou em jovens talentos, foi buscar Emmanuel Adebayor ao Mónaco. Impressionava pela sua técnica e estatura e era apontado como uma das maiores promessas na sua posição. Apesar de não ter sido uma das peças-chave de Wenger, que o via como um "novo Kanu", o togolês exibia um apurado faro pelo golo e evidenciava-se ao lado de nomes como Henry ou Fabregas. Os anos foram passsando. Podia ter feito carreira no Arsenal e aí deixar a sua marca pessoal. No entanto, quando o Man. City lhe acenou um contrato milionário, nem hesitou em juntar-se aos citizens. Após um início prometedor, começou a ser relegado para segundo plano. As polémicas que marcaram a sua carreira e o salário elevado do qual não queria abrir mão mantinham-no à margem dos grandes palcos do futebol europeu. A sua capacidade estagnou. O Tottenham ainda o tentou resgatar (isto após um empréstimo bem-sucedido ao emblema de White Hart Lane) mas a saída de Harry Redknapp e a falta de confiança que AVB depositava no togolês (muito devido a certas atitudes do jogador) ditaram escassos minutos de utilização. Agora, com a saída do treinador português, terá uma nova oportunidade. Tarde demais?

A verdadeira surpresa da Premier League

A verdadeira surpresa da Premier League
Há umas semanas, o Southampton era visto como a grande surpresa da Premier League 2013/14. Nessa mesma altura, foi feita alusão ao calendário que esperava a equipa de Pochettino (os seis jogos difíceis materializaram-se em apenas 2 pontos, o que levou a uma queda acentuada na tabela classificativa). Mas havia outra equipa mais habituada a classificações estáveis que também se ia transcendendo, dadas as mudanças ocorridas durante o Verão. O Everton perdeu David Moyes para o Man. United, bem como a sua estrela belga, Fellaini, e decidiu contratar Roberto Martínez, técnico que tinha impulsionado o Swansea para uma época de sonho em 2012/13. Os resultados do conjunto toffee estão à vista: defesa menos batida do campeonato, boa pressão sobre o portador da bola e a afirmação de talentos como Lukaku (emprestado por Chelsea) e Ross Barkley (médio promissor). Não tendo as condições financeiras dos clubes de topo em Inglaterra e tendo um plantel inferior a Tottenham ou Newcastle (equipas que lutam declaradamente por um lugar europeu, se bem que os spurs têm plantel para mais), o Everton está a demonstrar que é capaz de ombrear qualquer equipa que lhe faça frente.

Primeiro remate frente ao Vit. Setúbal surgiu aos 51'...

Primeiro remate frente ao Vit. Setúbal surgiu aos 51'...
Muito provavelmente um novo "recorde negativo" de Jorge Jesus enquanto técnico do Benfica. A formação encarnada esteve durante cerca de 50 minutos sem efectuar um remate na partida de hoje diante do Vit. Setúbal. Apesar da vitória no Bonfim (0-2), este dado estatístico foi o reflexo de (mais) um jogo pobre em situações criadas por uma equipa tendencialmente ofensiva, mas que esta época tem demonstrado vários problemas no último terço do terreno ao contrário do que antes sucedia (ainda assim, o Benfica continua a marcar em todos os jogos que disputa para a Liga Zon-Sagres). A que se deverá esta falta de oportunidades de finalização? Aos avançados, Lima (ainda longe do que evidenciou na época anterior) e Rodrigo (continua irregular, apesar de ter apontado 4 golos nos últimos 5 jogos que disputou)? À ausência de Cardozo, homem-golo com características distintas dos seus companheiros de posição e que costuma semear perigo em cada jogo em que participa? À presença de Fejsa no 11 titular, não tanto pela qualidade do sérvio (garante maior estabilidade defensiva na zona central do terreno e liberta Matic para outras funções) mas por relegar Enzo para uma nova posição retirando, assim, criatividade ao meio-campo benfiquista? Ou será que o problema não se cinge apenas aos jogadores?

Robin das Arábias

Robin das Arábias
Todos conhecem o Robin dos Bosques, aquele "herói mítico" que rouba aos ricos para dar aos mais pobres. Na Arábia Saudita existe um técnico que apresenta algumas semelhanças com essa personagem fictícia, desportivamente falando. Não é "Lawrence" mas encontra-se nas "Arábias". Vítor Pereira, o ex-técnico do FC Porto, voltou a fazer das suas há alguns dias, "roubando" Luís Leal, um dos melhores jogadores a actuar no nosso campeonato e que não pertence a um dos "clubes grandes", para uma outra Liga técnica e tacticamente mais fraca como é a da Arábia Saudita. O caso já se torna recorrente pois em Setembro Vítor Pereira já tinha feito uma abordagem semelhante ao resgatar Mossoró e Suk a Braga e Marítimo, respectivamente. Fica a ganhar o Al-Ahli Jeddah, que se reforça com jogadores que demonstraram bons pormenores na nosso campeonato, e a carteira dos jogadores com os salários que agora vão auferindo. Perde, por outro lado, a Liga Portuguesa, que se vê privada de jogadores que conferiam uma qualidade adicional a qualquer estádio onde jogavam. Duas questões vêm logo à cabeça. Como é possível não ter havido um melhor aproveitamento do talento dos jogadores acima mencionados (fica a ideia de que os "grandes" perderam boas oportunidades de negócio)? O caso de Mossoró (30 anos) ainda se poderá perceber, mas como se explica que Luís Leal (26) e Suk (22) decidam assinar por um clube árabe numa fase tão prematura da sua carreira?

Entra Parzyszek, sai Cortez, Ola John "à porta"

Entra Parzyszek, sai Cortez, Ola John "à porta"
Ainda faltam duas semanas para que o mercado de transferências volte a abrir mas já existem alguns desenvolvimentos no que a clubes nacionais diz respeito. O Benfica vai adquirir o actual melhor marcador do escalão secundário da Holanda (Parzyszek continua, ainda assim, na Holanda até ao fim da temporada), vai abrir mão do lateral esquerdo Bruno Cortez (cujo empréstimo termina apenas no final da época) e Ola John volta a estar na calha para deixar os encarnados em Janeiro (em Agosto esteve prestes a ser emprestado ao Ajax).


Começando por quem vem, Parzyszek é mais um jogador promissor que chega com o rótulo de "incógnita". A abordagem dos encarnados volta a privilegiar atletas menos conhecidos e de quem se espera que dêem o salto ao assinar pelo clube, já para não mencionar que o campeonato holandês tornou-se numa referência no espaço dos últimos 12 meses. Fica ainda no ar a ideia de que, se o jogador não vingar nos primeiros tempos de águia ao peito, o máximo que se aproveitará dele é um possível encaixe financeiro, e não desportivo (o público da Luz é muito exigente e ter Funes Mori, Rodrigo e os emprestados N. Oliveira, Míchel, Kardec, Jara e Derlis como "rivais" para a posição dificulta a integração do polaco no onze).

Quanto aos que já pertencem ao clube, Cortez é um mal-amado pelos adeptos e não chegou a demonstrar qualidade suficiente para ser titular no Benfica (Siqueira chegou tarde e em má forma física, Sílvio após a lesão está a justificar a titularidade). Fica a ideia de que o Benfica tinha algumas reticências quanto a esta aquisição (daí o empréstimo e não compra a título definitivo) e que demorou quase três meses a dissipar as dúvidas. Outro que pode abandonar o Benfica é Ola John. Existe muita especulação em torno do extremo, mas a verdade é que está longe de evidenciar aquilo que demonstrou a meio da temporada passada. Com o regresso de Salvio (ainda lesionado) o cenário torna-se cada vez mais provável, podendo esta ser uma boa oportunidade para lucrar com o jovem (se comprado a título definitivo ou mesmo emprestando-o, o que poderia fazer com que valorizasse e subisse de rendimento).

Uma despedida expectável?

Não se pode dizer que a saída de André Villas-Boas do Tottenham foi surpreendente. A goleada diante do Man. City (6-0) já tinha deixado as suas marcas, o futebol praticado não era de todo o mais apetecível para quem estava nas bancadas (deu a ideia que AVB não identificou o seu 11 base desta época) e a derrota caseira frente ao Liverpool (0-5) foi a estocada final. Já é a segunda vez que o técnico português, num campeonato pouco propenso a alterações técnicas (este ano já vai em 5!), sente o azedo sabor de deixar o comando técnico da sua equipa. O que poderá espantar são os registos em torno deste despedimento. Analisando a imagem do lado (que apenas representa os dados das temporadas em que foi despedido), e tendo por base que o Tottenham fez uma excelente campanha na Premier League no ano passado, atire a primeira pedra quem previa que um registo destes seria suficiente para que a Direcção do Tottenham tomasse medidas drásticas. Aliás, AVB foi mesmo o técnico com os melhores registos no Tottenham nestes últimos anos.


Ainda assim, uma palavra para o desempenho de AVB. O Tottenham nunca teve uma mentalidade de campeão ao longo dos anos. O "fenómeno Bale" parece não ter sido esquecido pelos aficcionados do clube e os níveis de exigência aumentaram consideravelmente (até pelo dinheiro que foi investido para substituir o galês). Dito isto: se Bale guiou AVB e o Tottenham a uma grande classificação (o futebol de posse de bola era apelativo), o mesmo não se poderá dizer do que agora acontece com o plantel de 2013/14. Face aos jogadores que estavam à disposição do treinador português, custa atribuir culpas à qualidade dos mesmos. Acima de tudo, fica a ideia que o ADN do plantel deste ano não foi bem identificado (o meio-campo estava em constante mudança e a aposta em Soldado na frente não colheu os frutos desejados - os spurs têm o pior ataque da prova) e que faltou uma referência ofensiva capaz de resolver um jogo a qualquer instante (Bale ou... Hulk).

Benfica volta à Grécia, FC Porto vai à Alemanha (o pior poderá vir depois...)

Sorteio favorável tendo em conta que em ambos os potes havia equipas que tinham de ser evitadas. Se por um lado o Benfica escapou a clubes grandes como a Juventus, o Ajax, a Lazio e o D. Kiev, o FC Porto também conseguiu evitar formações como o Nápoles, o Tottenham, o Shakhtar e o Valência. Ao Benfica coube a missão de voltar a pisar solo grego uma vez que o PAOK (onde alinha M. Vítor), equipa acessível apenas na teoria (não é muito inferior ao Olympiacos), foi a equipa sorteada. O FC Porto vai defrontar os germânicos do Ein. Frankfurt, num duelo que poderá ser mais complicado do que parece (ainda assim, claro favoritismo para os portugueses). Neste sorteio dos 16avos há alguns embates interessantes a registar: D. Kiev vs Valência, V. Plzen vs Shakhtar, Swansea vs Nápoles e Dnipro vs Tottenham.

Hoje também se ficou a conhecer o emparelhamento dos jogos nos oitavos-de-final. Se o Benfica passar o PAOK, irá defrontar o vencedor do Dnipro vs Tottenham (AVB não voltará ao Estádio da Luz pois foi despedido horas antes do sorteio), enquanto que o FC Porto terá de medir forças com o vencedor do Swansea vs Nápoles caso se qualifique para a próxima fase (desde logo irão ficar pelo caminho dois dos seis grandes favoritos à conquista da Liga Europa). Eis os jogos dos oitavos-de-final:
Slovan Liberec/AZ vs Anzhi/Genk
Lazio/Ludogorets vs D. Kiev/Valência
FC PORTO/Ein. Frankfurt vs Swansea/Nápoles
Chornomorets/Lyon vs V. Plzen/Shakhtar
Maribor/Sevilha vs Bétis/Rubin
Dnipro/Tottenham vs PAOK/BENFICA
M. Telavive/Basileia
vs Ajax/Salzburgo
Juventus/Trabzonspor vs Esbjerg/Fiorentina

Man. City vs Barcelona, o grande duelo na Liga dos Campeões

Sorteio interessante! Se por um lado temos encontros em que os favoritos têm tudo para passar à próxima fase - Man. United, PSG, Chelsea, R. Madrid e B. Dortmund -, por outro temos duelos muito equilibrados. AC Milan e Atl. Madrid deverão travar duas partidas muito imprevisíveis (os colchoneros têm melhor equipa, mas os italianos contam com jogadores capazes de destabilizar um jogo a qualquer momento), Arsenal contra Bayern (actuais líderes dos respectivos campeonatos) é um dos jogos grandes dos oitavos-de-final mas a formação germânica tem favoritismo sobre os gunners; Man. City vs Barcelona é sem dúvida o melhor encontro desta fase - duas das três melhores equipas da actualidade, com plantéis invejáveis e favoritos a vencer a prova. O Man. City foi há pouco tempo vencer ao reduto do Bayern pelo que as duas mãos deste frente-a-frente prometem muita emoção e bom futebol praticado (no geral dá a ideia que o Man. City tem melhor equipa, mas o Barcelona é... o Barcelona!).

Liga Europa: Os 32 classificados

Liga Europa: Os 32 classificados
Já são conhecidas as equipas que vão estar presentes no sorteio da próxima semana no que diz respeito à Liga Europa. À semelhança do que irá acontecer na Liga dos Campeões, também nesta competição observar-se-ão duelos muito interessantes face às fortes equipas que não serão cabeças-de-série. Os relegados Benfica e FC Porto - os encarnados jogarão a segunda mão em casa, ao contrário dos portistas, por serem cabeças-de-série - poderão ter tarefas bem difíceis antes de chegarem a uma fase avançada do torneio. Eis os possíveis adversários de cada uma das equipas portuguesas:

Benfica: Juventus, Ajax, Lazio, D. Kiev, Swansea, Plzen, Dnipro, Bétis, Anzhi, PAOK, Maccabi Tel-Aviv, Esbjerg, Ch. Odessa, Slovan Liberec e Maribor

FC Porto: Nápoles, Shakhtar, Valência, Tottenham, Rubin, Sevilha, Basileia, Ein. Frankfurt, Trabzonspor, Lyon, Fiorentina, Genk, AZ Alkmaar, Red Bull Salzburgo e Ludogorets


Das equipas portuguesas em prova na fase de grupos da Liga Europa, o Vit. Guimarães foi quem sonhou mais alto durante um período de tempo mais longo, mas o golo sofrido em casa frente ao Bétis foi um autêntico balde de água fria nas aspirações dos vimaranenses. A outra equipa que apresentou um futebol mais positivo foi o Estoril. No entanto, a ineficácia ofensiva, os erros defensivos infantis e os deslizes em casa foram fatais para o conjunto liderado por Marco Silva, que terminou a sua estreia na prova com 3 pontos e sem vitórias. Igual cenário registou-se com o Paços de Ferreira, que não teve argumentos suficientes perante Fiorentina e Dnipro (o empate frente aos italianos foi o melhor registo desta particpação pacense em provas de alto nível). De resto, PSV, Din. Zagreb, Wigan e Bordéus foram as maiores desilusões numa prova que até registou algumas surpresas pela positiva.

Evandro na mira do Sporting

Evandro na mira do Sporting
De acordo com o jornal A Bola, o Sporting poderá avançar para a contratação de Evandro, médio que actua no Estoril e que tem outros interessados no estrangeiro, já na reabertura do mercado de transferências em Janeiro.


Qualquer pessoa que acompanhe as últimas declarações provenientes dos lados de Alvalade sabe que este é um cenário muito improvável. Ainda assim, este é um assunto que merece uma atenção especial por dois motivos: 1) Este é um ano crucial para Evandro dar um salto na sua carreira. Tem sido um dos jogadores mais regulares do Estoril ao longo dos últimos 18 meses (neste momento joga, faz jogar - é o melhor marcador e assistente do Estoril - e até espanta como foi ignorado por outros clubes em detrimento de Licá ou Carlos Eduardo, por exemplo). Prova disso são os seus números para o campeonato e a forma como iniciou a presente temporada (foi ele quem qualificou o Estoril para a Liga Europa na fase pré-eliminatória); 2) Apesar de oferecer algo ao Sporting que continua a faltar ao clube leonino, ou seja, capacidade de transportar e construir jogo enchendo o meio-campo (Vitor foi contratado ao Paços de Ferreira para isso mesmo mas não tem tido muitas oportunidades; Evandro é mais completo que Vitor, destacando-se sobretudo pela diferença ao nível da técnica). Contudo, levando em consideração a maneira como Leonardo Jardim organiza a equipa, é curioso observar que Evandro faz mais falta ao FC Porto (Lucho está com um rendimento muito abaixo das suas capacidades e falta uma nova dinâmica ofensiva à equipa) do que ao Sporting.

Champions League: Os 16 classificados

Champions League: Os 16 classificados
Na noite que encerra a fase de grupos da Liga dos Campeões, ficaram-se a conhecer as 16 equipas que continuam em prova e na disputa pelo título mais desejado a nível europeu. Inglaterra e Alemanha dominam as nações representadas nos oitavos-de-final (quatro equipas), seguidas de perto por Espanha (três). França, Itália, Rússia, Turquia e Grécia possuem um clube cada. Portugal, que iniciou esta fase com FC Porto e Benfica, deixou de ter representantes (passam para a Liga Europa, compensando a posterior ausência das três equipas portuguesas que amanhã terminam a sua campanha europeia). Após seis jogos, será interessante verificar o que irá ditar o sorteio da próxima semana, uma vez que Man. City e Arsenal não partem como cabeças-de-série para o sorteio e irão defrontar um de cinco conjuntos: R. Madrid, Barcelona, PSG, Atl. Madrid, B. Dortmund ou Bayern (destas seis equipas não poderão enfrentar a germânica que esteve no seu grupo da fase que hoje findou).

As maiores decepções nesta fase de grupos da Liga dos Campeões incluem as equipas portuguesas, que ficaram muito aquém do que se esperava delas (a qualificação em ambos os casos era perfeitamente acessível), a Juventus (condicionou o apuramento nos jogos inaugurais), o Shakhtar (os jogadores, fora uma ou outra transferência, conhecem-se há muito tempo e a equipa tem capacidade para estar numa fase avançada desta prova milionária, isto apesar do fantástico início de época do B. Leverkusen) e o CSKA (a Liga Europa era o objectivo mínimo - ter Bayern e Man. City no grupo automaticamente hipoteca qualquer esperança -, ainda assim mérito para o Plzen).

Equipa Ideal 2013 FIFA: Avançados (parte IV)

Equipa Ideal 2013 FIFA: Avançados (parte IV)
A FIFA divulgou ontem os 15 avançados do ano de 2013, única categoria que faltava ser anunciada, depois de guarda-redes, defesas e médios terem sido anunciados na semana passada. Eis a lista de nomeados: Cristiano Ronaldo, Messi, Ibrahimovic, Agüero, R. van Persie, Balotelli, Cavani, Diego Costa, Drogba, Lewandowski, Falcao, Mandzukic, Neymar, Rooney e Suárez.


Talvez a lista mais coerente de todas as que foram anunciadas ao longo destes últimos dias. Cristiano Ronaldo e Messi são os mais fortes candidatos a terem lugar no 11 - Messi talvez nem tenha sido dos três melhores a nível individual -, se bem que nomes como Lewandowski, van Persie e, sobretudo, Ibrahimovic vão ser levados em conta. Ibra talvez seja o privilegiado (afirmou-se como um dos cinco melhores deste ano), mas será que Lewandowski (fantástico ano no plano individual, aliado à boa prestação do Borussia) fez menos que os restantes avançados ao ponto de não figurar no 11?

A equipa internacional da Premier League

A equipa internacional da Premier League
Ocupa actualmente o 7º lugar da Premier League. No ano passado figurou nas competições europeias tendo sido eliminado em casa pelo Benfica. A má classificação do ano passado não lhe permitiu dar continuidade aos trajectos europeus. Falamos do Newcastle, que recentemente foi a Old Trafford impor mais uma derrota ao já abalado Man. United. Não tendo um super-plantel à semelhança dos grandes clubes ingleses, não deixa de ter jogadores muito interessantes e uma equipa capaz de lutar por um lugar na Liga Europa (mais que isso seria um feito fantástico). Mas o que realmente chama a atenção no contexto do futebol inglês é o número de britânicos que são chamados por Alan Pardew a intervir no desenrolar das partidas. Se o técnico usar o seu onze base, apenas o central Williamson é o único a entrar em campo representando a bandeira de "Sua Majestade" (nem mesmo os suplentes utilizados costumam ser de origem britânica). Numa equipa em que a França é a nação mais representada, isso também tem repercussões na actual classificação dos Magpies: dos 20 golos marcados para o campeonato, apenas 1(!) não teve autoria francesa. Rémy é destacadamente o jogador com mais golos marcados, sendo o galês Paul Dummett a única excepção à regra. Numa Premier League algo atípica, conseguirá o Newcastle conquistar uma vaga para disputar as competições europeias em 2014/15?

Equipa Ideal 2013 FIFA: Médios (parte III)

Equipa Ideal 2013 FIFA: Médios (parte III)
A FIFA anunciou ontem a nomeação dos 15 médios que poderão integrar a Equipa Ideal 2013, numa semana em que já tinham sido divulgados os guarda-redes e defesas. Os eleitos são os seguintes: Bale, Xabi Alonso, Busquets, Iniesta, Xavi, Gerrard, Isco, Pirlo, Vidal, Özil, Reus, Robben, Ribéry, Schweinsteiger e Yaya Touré.


Dos 15 nomes escolhidos pela FIFA só não se percebe a integração de Xavi, que este ano pouco ou nada fez para constar nesta lista (Pogba, Hazard ou até Matic seriam candidatos muito mais justos que o espanhol), e de Gerrard. De resto não há muito a apontar. O ano excepcional do Bayern não deverá passar despercebido (Ribéry, até pela mediatização em torno da Bola de Ouro, é um dos grandes destaques desta categoria), mas nomes como Bale (pelo que fez sobretudo ao serviço do Tottenham), Vidal (o pêndulo da Juventus), Reus e Yaya Touré devem ser tidos em consideração.

Grupos E e H os mais acessíveis, D e G os "grupos da morte"

Estão conhecidos os grupos do Mundial2014. O sorteio favoreceu selecções como a França - beneficiou claramente do formato adoptado para este sorteio devido à sua anterior classificação no ranking FIFA -, Espanha, Holanda, Argentina, Bélgica e Rússia. Os gauleses aterraram no grupo do cabeça-de-série mais acessível e não deverão ter grandes problemas em se classificar como líderes isolados do grupo E. Espanhóis e holandeses em nada são inferiores às outras duas equipas do grupo B, restando saber qual termina como primeira classificada após os três jogos. Os argentinos estão inseridos no grupo F, onde Nigéria e Bósnia-Herzegovina são as outras selecções mais fortes e deverão decidir entre si quem garante o segundo posto. A belgas e russos saíram duas das selecções mais fáceis dos outros dois potes (talvez o ponto mais positivo do sorteio para Portugal, caso passe o seu grupo, já que o adversário dos oitavos-de-final virá do grupo H).

Além do grupo de Portugal, também o grupo D é dos mais apetecíveis pois Inglaterra e Itália juntam-se a Uruguai perspectivando-se uma interessante luta a três entre estas equipas. O Brasil, que por ser o anfitrião já sabia que ficaria no grupo A, não terá tarefa fácil perante três equipas completamente distintas umas das outras (talvez um dos grupos mais interessantes por esse motivo). Finalmente o grupo C, que poderá cativar pouca atenção à partida, promete uma renhida luta a três entre Grécia, Colômbia e Costa do Marfim.

Portugal com pouca sorte no sorteio (Alemanha, Gana e EUA no grupo da Selecção Nacional)

Portugal com pouca sorte no sorteio (Alemanha, Gana e EUA no grupo da Selecção Nacional)
Confirma-se um dos piores cenários avançados anteriormente. A Alemanha é, neste momento e a par da Espanha, a selecção europeia mais forte e as dificuldades sentidas durante o Euro2012 são o melhor exemplo de que Portugal não se costuma dar bem com os alemães (nos últimos quatro grande torneios, Portugal foi derrotado pela Alemanha por três ocasiões). Aliás, dadas as recentes exibições da Espanha, a forma com que Portugal se bate com os espanhóis e a qualidade dos germânicos (em nada inferiores à selecção que disputou o Euro2012), talvez tenha sido o pior cabeça-de-série que podia ter calhado. O Gana, pelos jogadores de topo com que poderá contar (Essien, Boateng, Ayew, Muntari e Asamoah são só alguns dos nomes), tem tudo para ser um opositor a considerar e era o adversário mais temível do pote 2. Os EUA são os outsiders deste grupo, mas nem por isso uma equipa a desvalorizar (a seguir ao México, talvez a selecção mais forte do pote 3, aquele que, teoricamente, continha equipas mais "vulgares") devido à sua entrega durante os noventa minutos. Não sendo um grupo fácil, está perfeitamente ao alcance dos portugueses (Alemanha e Portugal vão ter de justificar logo na fase de grupos o porquê de serem considerados como favoritos à conquista do Mundial).

FC Porto ataca o mercado em Janeiro (Quaresma quase garantido, Éverton Ribeiro falado)

O FC Porto deverá atacar o mercado de transferências agora em Janeiro para colmatar uma das suas principais lacunas, a posição de extremo. Licá, Varela e Josué (Ricardo e Quintero a espaços) não estão a ter o rendimento idealizado no início da temporada e, como tal, o clube azul e branco já começou a resolver esse aspecto. Quaresma, bem conhecido da casa, já rescindiu com o Al Ahly e um acordo oficial não deve tardar, Éverton Ribeiro é outro dos nomes em cima da mesa (o valor exigido poderá ser o grande entrave).


Claramente o sector que precisa de um reforço deseperadamente. Mais uma vez o FC Porto volta a atacar o mercado em Janeiro trazendo jogadores experientes (Lucho, Janko, Liedson e Izmaylov foram os outros nos últimos anos) e Quaresma tem a benece de conhecer bem a família azul e branca e ser um dos mais acarinhados pelos adeptos. Na teoria seria um excelente reforço: capacidade de desequilíbrio, finta e técnica, cruzamentos e poder de remate como mais nenhum extremo portista tem (além do factor experiência, que falta aos mais jovens e menos habituados a ritmos competitivos tão exigentes). Na prática resta saber se o nível apresentado será semelhante ao que o fez rumar a outras paragens. Além do português, também o brasileiro Éverton Ribeiro foi rumorado pela imprensa, mas não deverá passar disso mesmo: um rumor (os dirigentes do Cruzeiro não o devem negociar por valores inferiores a 15/20M e os cofres portistas não se podem dar ao luxo de gastar essa quantia nesta altura). Ainda assim seria um óptimo reforço, tal como o Adjunto1x2 tem vindo a referir ao longo do tempo (ver aqui e aqui).

O preço de um 11

Estamos a chegar ao término do primeiro terço da temporada. Numa altura em que se esperava uma luta a três - poderia ser a quatro, não fosse o mau momento de forma do Braga - pelo título nacional, poucos seriam, no início da temporada, os que acreditavam que a classificação estivesse da forma como está. Há quem diga que o mérito é do Sporting, há quem defenda que o demérito do FC Porto é maior, há quem critique o Benfica pelas exibições menos conseguidas mas que se cale perante a sua classificação. No meio de tudo há algo que não muda: FC Porto e Benfica lutam título e não escondem isso de ninguém, enquanto que para os lados de Alvalade a linguagem utilizada continue a ser mais contida. Contenção essa que passa também pelas despesas. Augusto Inácio, director do futebol profissional do Sporting, foi o último a fazer referência a isso mesmo: "... esta equipa é uma equipa de tostões a competir com outras de milhões ...". Surge então uma questão que fica a pairar no ar: dentro dos incontornáveis candidatos ao título, o que se entende por "equipa de tostões" e "equipa de milhões"? Traduzindo por miúdos, quanto terá custado o habitual onze titular de FC Porto, Benfica e Sporting?

Analisando o tempo de utilização dos diferentes jogadores dos "três grandes" em função da posição ocupada e do esquema táctico usual (por exemplo, seria injusto considerar três centrais em detrimento de um médio pois não há equipas que joguem habitualmente dessa forma) é possível fazer um onze base para cada clube (as tácticas mais comuns variam entre o 4-3-3, caso dos dragões e dos leões, e o 4-4-2, típico nas águias) e saber o dinheiro investido em cada equipa. Descomplicando: fazendo um estudo dos jogadores mais usados para cada posição e um somatório do dinheiro que o clube investiu na aquisição dos mesmos, será possível saber o "preço do 11" de cada um dos "grandes". Ora, feitas as contas*, o "onze de tostões" do Sporting equivale a 8,25M gastos (só Rojo custou mais de 5M!), ao passo que o onze do Benfica é o mais caro (54,75M investidos), seguido de perto pelos azuis e brancos (54,6M). Será este Sporting a prova de que continua a haver talento nas camadas jovens (6 dos 11 jogadores formaram-se em Alcochete) em nada inferior ao que chega vindo do estrangeiro? Benfica e FC Porto deviam seguir o exemplo do clube leonino?

*Dados do jornal A Bola




Pogba é o Golden Boy 2013

Pogba é o Golden Boy 2013
Nenhuma surpresa na atribuição do prémio Golden Boy 2013. O francês Paul Pogba foi o vencedor, sucedendo assim a Isco que havia conquistado a mesma distinção em 2012. Pogba, depois de ter sido lançado por Alex Ferguson no Man. United, no que diz respeito a futebol a um nível mais alto, transferiu-se para a Juventus onde pegou de estaca este ano e assumiu-se desde então como um dos principais jogadores que compõem o meio-campo da formação de Turim. Além de ter conquistado um título principal em Itália (Serie A 2012/13), sagrou-se Campeão Mundial sub20, tendo inclusivamente sido coroado como Melhor Jogador do Torneio. Pogba, que recentemente foi distinguido pela UEFA, superou nomes como Draxler, Varane e Lukaku. Januzaj e Marquinhos, sobretudo pelo que estão a fazer esta época, também eram fortes candidatos (jogadores bem conhecidos do futebol nacional como Ilori, Bruma, Markovic, Iturbe e Quintero também integraram a lista final). Na imagem ao lado encontra-se o top10 do prémio Golden Boy 2013 (Bruma foi 8º).

Equipa Ideal 2013 FIFA: Defesas (parte II)

Equipa Ideal 2013 FIFA: Defesas (parte II)
Entretanto, a FIFA divulgou a lista dos 20 defesas que mais se destacaram no ano de 2013, isto depois do anúncio dos guarda-redes feito no início da semana. Os nomeados pela FIFA são os seguintes: Alaba, Jordi Alba, Ashley Cole, Marcelo, Baines, Lahm, Zabaleta, Dani Alves, Ivanovic, Sergio Ramos, Jerôme Boateng, Dante, Hummels, Pepe, David Luiz, Thiago Silva, Varane, Vidic, Piqué e Kompany.


Não há muitas dúvidas quanto aos que mais se destacaram este ano (Verthongen é o único ausente que merecia maior notoriedade). Se o Bayern conquistou o número de títulos que conquistou, grande parte se deve aos seus defesas, nomeadamente Alaba, que é neste momento o melhor lateral do mundo. Nota de destaque para isso mesmo - inclusão de quatro defesas do Bayern nesta lista - e para a presença de Pepe, único defesa português, mas que não deverá figurar no onze ideal (o nível apresentado não foi o mais elevado e a época não lhe correu de feição). Se não houver surpresas de maior, Alaba, Lahm e Thiago Silva deverão ter presença assegurada no 11, restando uma vaga que deverá ser ocupada por Ivanovic (talvez quem mais merece), Sergio Ramos, Piqué ou Dante.

Divulgada a lista dos 40 melhores jogadores pela UEFA (Matic e Jackson marcam presença)

O benfiquista Matic e o portista Jackson Martinez integram a lista de 40 melhores jogadores divulgadas pela UEFA no seu site oficial. Os nomeados incluem 4 guarda-redes e 12 atletas para as outras três posições do terreno, cabendo a cada pessoa que entre no site da UEFA escolher o sistema táctico, bem como os jogadores que mais se destacaram em 2013. Eis a lista:
GR: Cech, Courtois, De Gea, Neuer
DEF: Alaba, Chiellini, Dante, Hummels, Ivanovic, Lahm, Lichtsteiner, Filipe Luís, Kompany, Piqué, Sergio Ramos, Thiago Silva
MED: Bale, Gündogan, Isco, Matic, Matuidi, Özil, Pogba, Reus, Ribéry, Robben, Schweinsteiger, Yaya Touré
AV: Agüero, Cavani, Diego Costa, Falcao, Ibrahimovic, Lewandowski, Jackson Martinez, Messi, Müller, Ronaldo, van Persie
(NOTA: Na imagem ao lado estão presentes as escolhas do Adjunto1x2 - Vidal estaria no lugar de Yaya Touré caso estivesse nomeado)


Por um lado, é surpreendente a nomeação de Matic e Jackson. A de Matic, além de justa (o nível exibicional que apresentou este ano foi mais que suficiente para merecer esta distinção), pode ser compreendida mediante a presença na final da Liga Europa; a de Jackson já deixa mais algumas dúvidas no ar - o colombiano foi um dos melhores avançados (para ano de estreia fez um excelente trabalho, esta época desceu um pouco de nível mas continua a ser decisivo), mas terá feito o suficiente para integrar a lista dos 12 avançados que mais se destacaram? Mais dois pontos que merecem alguma atenção: 1) Como se justifica a presença de De Gea e Courtois nesta lista e a sua ausência no "11 Ideal da FIFA"?; 2) A presença de Lichtsteiner, Filipe Luís ou Matuidi (não sendo algo escandaloso, terão sido dos melhores nas suas posições?) ainda se pode aceitar, mas como explicar a ausência de Vidal, indiscutivelmente um dos dez melhores jogadores de 2013 (já para não falar das ausências de Zabaleta, Iniesta ou até mesmo David Luiz)?

Portugal e o sorteio do Mundial2014: cenários favoráveis e a evitar

Portugal e o sorteio do Mundial2014: cenários favoráveis e a evitar
Conhecida a disposição dos potes do sorteio, cada um começa a fazer contas àquilo que a sorte poderá ditar para Portugal. Quais as selecções a evitar? Quais aquelas que são teoricamente acessíveis? Uma coisa é certa: um dos cenários a evitar é ser a selecção sorteada logo no início, correndo o risco de apanhar dois fortes candidatos ao título. Por outro lado, mesmo continuando no pote 4, convém não calhar no mesmo grupo que a outra selecção europeia que iniciou o sorteio no mesmo pote. Mas analisemos, por partes, os melhores e piores cenários para Portugal.
(Nota prévia: Portugal tem tendência a facilitar quando está inserido em grupos mais acessíveis. Mas também é verdade que um caminho complicado para a Selecção não é sinónimo de bons resultados)

Melhores cenários: PORTUGAL, Suíça, Argélia, Honduras / PORTUGAL, Colômbia, Irão, Bósnia-Herzegovina
O melhor cenário mesmo é ser sorteado a partir do pote 4 e ficar no mesmo grupo que a Suíça (Colômbia e Bélgica são as alternativas mas o nível competitivo já cresce significativamente, mas por outro lado, ao calhar a selecção helvética, estariam desde logo juntas num só grupo duas equipas europeias). No pote 2, a Argélia é indiscutivelmente o oponente mais acessível (Camarões e Chile estão num patamar ligeiramente superior) e no pote 3 qualquer adversário à excepção do México não representa uma ameaça séria (Irão e Honduras são os mais fracos do pote com menor qualidade colectiva). Se Portugal tiver que defrontar uma selecção do pote 4, Bósnia-Herzegovina e Grécia são, à partida, os opositores mais favoráveis.

Piores cenários: PORTUGAL, Brasil, Itália e Japão / PORTUGAL, Alemanha, Gana e México
Pondo de parte a possibilidade de ser a selecção europeia "repescada" para integrar a vaga no pote 2, estar no pote 4 também não é sinónimo de tarefa fácil. Havendo o risco de calhar no mesmo grupo que a "nona selecção europeia", serão postos dois cenários de cima da mesa. Caso Portugal defronte essa mesma "equipa repescada" - Inglaterra, França e Itália devem ser evitadas, Holanda e até mesmo Rússia idem -, estariam assim garantidas duas selecções europeias num só grupo, pelo que Brasil e Argentina seriam os cabeças-de-série mais temíveis e Japão (na impossibilidade de México calhar no mesmo grupo por questões geográficas) a equipa a abater vinda do pote 3. Evitando a "equipa repescada", Espanha e Alemanha (curiosamente, Paulo Bento consegue dar-se melhor com os espanhóis) são, de longe, os cabeças-de-série mais fortes, Gana (seguida de perto pela Costa do Marfim e Nigéria) a que maior perigo apresenta no pote 2 e México a equipa a evitar no pote 3.

Conhecidos os potes do Mundial2014

A definição dos potes para o Mundial2014 foi conhecida esta tarde através do sorteio da FIFA que decorreu em Salvador da Bahia (o sorteio final será no dia 6). O sorteio deverá contar com uma nova peculiaridade de maneira a evitar que haja mais que duas equipas do mesmo continente por grupo.

Assim sendo, o Brasil, por ser o anfitrião, irá ocupar a primeira vaga no grupo A e aos potes 1, 2, 3 e 4 dispostos na imagem será acrescentado um nove pote. Este conterá apenas uma equipa, que será uma das nove presentes no pote 4. Após uma escolha aleatória dessa equipa (que será, portanto, europeia), uma das quatro selecções não-europeias do pote 1 (Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai) terá forçosamente de pertencer ao grupo dessa mesma formação europeia, a fim de evitar que haja três equipas europeias no mesmo grupo. Após esse sorteio excepcional, tudo decorrerá como esperado à partida, definindo-se a colocação de cada país por grupo seguindo a ordem dos potes (1-4). Quer isto dizer que a fava poderá muito bem calhar à selecção que será sorteada no início (a probabilidade de haver um grupo com três favoritos é muito elevada).

Equipa Ideal 2013 FIFA: Guarda-Redes (parte I)

Equipa Ideal 2013 FIFA: Guarda-Redes (parte I)
A FIFA divulgou os cinco nomeados para o prémio de Melhor Guarda-Redes em 2013, numa lista que conta com Buffon, Casillas, Cech, Neuer e Valdés. Os nomeados para as restantes posições apenas serão conhecidos nos dias 4, 6 e 9, por ordem de ocupação do terreno de jogo (isto é, partindo do sector mais recuado para o mais avançado).


Mais uma lista que peca pela sua coerência. Neuer (melhor guarda-redes do mundo há alguns anos) merece ser o vencedor - além da sua qualidade entre os postes, conta ainda com uma vasta gama de títulos conquistados em 2013. Se as nomeações de Cech e Valdés não apresentam qualquer tipo de surpresa, o mesmo não se poderá dizer da de Buffon (já não apresenta o mesmo nível de antigamente) e, sobretudo, de Casillas. Aliás, é incompreensível um guarda-redes que deixou de ser titular no seu clube - na Selecção também não é um indiscutível apesar dos discursos de Del Bosque - estar entre os cinco melhores, enquanto Courtois (injusto não figurar na lista), Weidenfeller (não seria completamente descabido) ou Joe Hart (sobretudo durante 3/4 de 2013, antes de perder o protagonismo e a titularidade no Man. City).

O fatídico mês de Novembro

O FC Porto voltou a conhecer o sabor da derrota após 54 jogos para o campeonato - a última derrota foi na época 2011/12, diante do Gil Vicente, em Barcelos, por 3-1 - ao ser derrotado por 1-0 frente a uma Académica que se evidenciou a muito bom nível. Se recuarmos um pouco no tempo verificamos uma tendência curiosa desde a época em que o FC Porto softreu a sua anterior derrota para a Liga Zon-Sagres: Novembro está longe de ser um mês risonho para os dragões. Eis alguns dados estatísticos, desde 2011/12, que confirmam essa tendência:
- O número de vitórias nunca foi superior ao número de jogos não-ganhos nas diferentes competições disputadas
- O FC Porto disputou três jogos com a Académica (uma vitória, duas derrotas)
- Esta época o clube do Norte apenas averbou uma vitória (seis jogos disputados)
- O melhor registo corresponde a 2012/13 (sete jogos: 5V, 1E, 1D)
- Paulo Fonseca tem um número de jogos não-ganhos igual ao de Vitor Pereira (o número de jogos disputados pelo agora técnico do FC Porto é igual a metade do antigo treinador portista: 6-12)

Quando o sonho se transforma em pesadelo

Quando o sonho se transforma em pesadelo
O Braga falhou o acesso à fase de grupos da Liga Europa, Paços de Ferreira, Estoril e Vit. Guimarães falharam a passagem à próxima fase dessa mesma competição, Benfica e FC Porto têm neste momento pé e meio fora da Liga dos Campeões. Aquele que podia ter sido um dos melhores anos para Portugal a nível continental (Benfica e FC Porto tinham grupos acessíveis, na Liga Europa sonhava-se em grande) está-se a tornar no cenário exactamente oposto.

De um lado tínhamos equipas que lutaram até às últimas jornadas pelo título do campeonato. Equipas que dispõem de jogadores apenas ao alcance das melhores equipas europeias, capazes de ombrear grande parte dos tubarões europeus (aliás, ao Benfica só faltou a estrelinha de campeão para bater o Chelsea na final da Liga Europa da temporada transacta). Equipas que tinham a obrigação de estar nos oitavos-de-final da liga milionária (Olympiacos e Zenit, apesar de contarem com jogadores de qualidade, não são em nada superiores a águias e dragões) e com isso amealhar ainda mais pontos para Portugal no ranking da UEFA. Quer tenha sido por exibições menos inspiradas, por um "vilão" espanhol que se revelou "herói grego" em Atenas, por um "super-herói" brasileiro que esteve a um penálti de distância de "esmagar" a sua antiga equipa, por climas adversos, por expulsões infantis, certo é que Benfica e FC Porto estão a ser encaminhados para a Liga Europa onde serão a par de mais duas ou três equipas - já contando com os restantes companheiros de viagem que descerão um lugar na sua etapa europeia - os grandes favoritos a vencer a prova.

Do outro lado tínhamos formações que deram boas indicações há uns meses mas que pouco ou nada fizeram de especial nesta edição da Liga Europa. O Estoril, que foi prejudicado por alguma falta de sorte, acumulou erros defensivos; o Paços de Ferreira, que ficou sem grande parte das peças que lhe valeram um inesquecível 3ºlugar, foi uma sombra daquilo que tinha sido durante os doze meses anteriores; o Vit. Guimarães, que começou bem a sua campanha europeia, foi descendo de nível culminando com um empate fatídico em Rijeka. E depois ainda há o caso do Sp. Braga, que foi vergado pelo modesto Pandurii ainda antes do sorteio dos grupos da Liga Europa, e que era a maior esperança entre os quatro clubes portugueses.

Aquilo que podia ter sido um ano de sonho para alguns clubes, virou pesadelo. Aquele que podia ter sido o ano em que finalmente nos distanciaríamos da França, acabou por se tornar no ano em que a margem pontual se vai desvanecendo aos poucos. Aqueles que dão maior relevância ao campeonato são também os que se esquecem que o número de vagas europeias pode diminuir consoante as prestações continentais. Será possível dar a volta à situação ainda esta época?

Melhor 11 do Brasileirão - Cruzeiro domina a lista, Elias e Walter incluídos

Numa altura em que o campeão Cruzeiro já fez a festa e falta apenas definir quem consegue uma vaga para disputar a Copa Libertadores e quem é relegado para a divisão secundária, já foi anunciado o "Melhor 11 do Campeonato Brasileiro" da presente temporada (pode vê-la na figura ao lado). Sem surpresas, o Cruzeiro é o clube mais representado (4), mas o grande destaque vai para as presenças dos emprestados Elias (Sporting/Flamengo) e Walter (FC Porto/Góias). Três perguntas impõem-se: Conseguirá o Cruzeiro manter as peças que lhe valeram um dos títulos mais folgados dos últimos anos? Como se explica que Elias e Walter apresentem este tipo de rendimento no Brasil? Qual o melhor cenário: reintegrá-los ou vendê-los enquanto é tempo?


A resposta à primeira pergunta é sempre a mais complicada. Há jogadores que valorizam e acabam por dar o salto, há aqueles que acabam por não se transferir por culpa do treinador ou da direcção e ainda há aqueles que apresentam um rendimento deste género em ligas cuja vertente táctica é menos expressiva (caso do Brasil). Ainda assim, Dedé (muitas vezes associado a grandes clubes europeus) e Éverton Ribeiro (apontado pelo Adjunto1x2 como um dos melhores jogadores do Brasileirão, prémio que inclusivamente lhe foi atribuído) têm condições para singrar noutro tipo de campeonato. Depois há os casos de Elias e Walter: o primeiro foi indiscutivelmente um dos melhores jogadores da primeira metade do campeonato, o outro terminou a competição como um dos dez melhores artilheiros. Nunca é fácil explicar uma diferença de rendimentos como esta, mas o que é certo é que Elias é um dos melhores médios actualmente no Brasil no que diz respeito a questões tácticas (seria injusto acusar a falta de confiança do jogador, até porque o Flamengo começou muito mal a prova e Elias foi a âncora que evitou males maiores) e Walter, sendo um avançado letal, beneficia da falta de rigor táctico das defesas contrárias (o que em Portugal não é tão frequente) para fazer estragos. Sendo assim, vale a pena reintegrá-los? Se de Elias já foi feita uma apreciação num momento anterior, no caso de Walter o cenário é diferente. Se o FC Porto realmente quiser um avançado titular ao nível de Falcao ou Jackson, Walter não é sinónimo de qualidade (isto apesar do seu poder de finalização). Seria um bom suplente mas o FC Porto já sabe, por experiência própria, no que isso resultaria...

Sp. Braga: 2 meses sem vencer para a Liga

Antes de mais, e a jeito introdutório, não deixa de ser curioso que a equipa bracarense não regista qualquer empate em competições oficiais esta época (apenas vitórias e derrotas). Com o desaire de hoje no Estádio da Luz, o Sp. Braga registou a sua quinta derrota consecutiva em jogos a contar para a Liga Zon-Sagres (não vence desde o dia 20 de Setembro). A partir do momento em que o Sp. Braga bateu o Arouca já no final de Setembro, as únicas vitórias registaram-se para a Taça de Portugal (diante de Gafetense e Olhanense). Aliás, se analisarmos o calendário dos minhotos,  próximo adversário será justamente a formação algarvia. Depois, além da recepção ao Vit. Setúbal e dos jogos a contar para a Taça da Liga, o Sp. Braga desloca-se ao terreno do FC Porto e do Marítimo. Numa altura em que o Sp. Braga ocupa a 9ª posição, o cenário está longe de ser animador (relembre-se que a equipa já não está presente nas competições europeias). Estaremos a assistir à pior época do Sp. Braga nos últimos cinco anos (altura em que o clube até lutava pelo título)? Indo mais longe: num ano em que se esperava uma eventual luta a quatro pelo título, será que está a acontecer ao Sp. Braga aquilo que se passou com o Sporting nos últimos tempos?

Sporting e FC Porto no mesmo grupo da Taça da Liga

Sporting e FC Porto no mesmo grupo da Taça da Liga
Foram ontem sorteados os grupos da Taça da Liga, onde FC Porto, Benfica, Braga e Paços de Ferreira partiam como cabeças-de-série, e Sp. Covilhã, Penafiel, Leixões e Beira-Mar como clubes representantes do escalão secundário do futebol português. O sorteio acabou por ditar um futuro confronto entre FC Porto e Sporting e um eventual encontro entre um destes grandes com o Benfica (caso passe no seu grupo, já que o vencedor do grupo A enfrenta o do C e o vencedor do grupo B joga contra o do D nas meias-finais da competição).
Grupo A: Paços de Ferreira, Rio Ave, Vit. Setúbal, Sp. Covilhã
Grupo B: FC Porto, Sporting, Marítimo, Penafiel
Grupo C: Braga, Estoril, Belenenses, Beira-Mar
Grupo D: Benfica, Nacional, Gil Vicente, Leixões


É um sorteio muito interessante que não beneficia propriamente ninguém, mas que dita uma tarefa mais complicada para o FC Porto (enquanto cabeça-de-série). O Paços de Ferreira, à partida favorito no grupo, não se encontra num bom momento de forma (agora com Henrique Calisto ao comando dos castores vejamos se apresentaram melhorias significantes) e um confronto com o Rio Ave poderá decidir o desfecho do grupo A. No grupo B o encontro que decidirá a passagem às meias-finais será, quase de certeza, o Sporting-FC Porto (curiosamente dois clubes que nunca venceram a Taça da Liga). No grupo C o Braga tem condições para passar à próxima fase (talvez o grupo mais acessível), ainda que o Estoril seja sempre um adversário a respeitar. No grupo D o Benfica é o claro favorito e apenas a deslocação ao reduto do Nacional é o grande obstáculo que separa os encarnados das meias-finais da competição.

Os 4 golos de C. Ronaldo frente à Suécia

Os 4 golos de C. Ronaldo frente à Suécia

1. A bola é centrada para a área e Larsson antecipa-se a Pepe aliviando de cabeça pela linha lateral
2. Miguel Veloso despacha-se a fazer o arremesso lateral e tabela com Hugo Almeida
3. Os jogadores suecos são lentos a reagir e Larsson fica com M. Veloso e H. Almeida para marcar
4. M. Veloso aproveitou bem a descompensação sueca e arranjou espaço para tirar o cruzamento
5. Na área estavam Nani e C. Ronaldo, sendo que o capitão antecipou-se da melhor forma a Olsson para inaugurar o marcador 



1. A bola é aliviada por Bruno Alves e a Suécia demora a fazer a transição defensiva
2. Meireles vê Moutinho, que tinha sido desarmado mesmo antes do ataque sueco, e Nani bem destacados no meio-campo e dirige a bola para a zona central do terreno
3. Nani salta e dá um pequeno toque de cabeça para os pés de Moutinho, iniciando uma investida pela esquerda do ataque luso
4. Moutinho vê a defesa a abrir e vê a inteligente desmarcação de C. Ronaldo, endossando-lhe a bola de forma magistral
5. C. Ronaldo galga terreno e bate Isaksson para o primeiro da partida




1. Os jogadores suecos tentaram bombear a bola para a área portuguesa mas William Carvalho deu o corpo ao manifesto e interceptou o lance de forma fácil
2. A bola sobrou para Miguel Veloso que direccionou a bola para Hugo Almeida
3. O ponta-de-lança dominou e lançou a desmarcação de C. Ronaldo
4. C. Ronaldo aproveitou a subida dos laterais suecos e marcou pela segunda vez no encontro
 




1. Os suecos perdem a bola a meio-campo graças à excelente pressão feita pelos portugueses num curto espaço de terreno
2. Nani rouba a bola, esta sobra para João Pereira, que adianta para Moutinho
3. C. Ronaldo volta a aproveitar o adiantamento de Lustig e desmarca-se entre o lateral sueco e o central do lado direito (praticamente o mesmo movimento que resultou no golo anterior, mas numa fase mais adiantada do terreno de jogo)
4. Moutinho percebe o movimento de C. Ronaldo e dá uma curva na bola de modo a que esta vá a fugir ao central e ao encontro do capitão português
5. C. Ronaldo tenta contornar Isaksson e remata confirmando o seu hat-trick

CR7 decide, os craques exultam: 7 tweets que marcam a noite em que Portugal garantiu presença no Mundial2014

CR7 decide, os craques exultam: 7 tweets que marcam a noite em que Portugal garantiu presença no Mundial2014






O "comandante" C. Ronaldo indica o caminho para o Brasil

O "comandante" C. Ronaldo indica o caminho para o Brasil
Super-exibição do capitão português! Depois da vitória pela margem mínima no Estádio da Luz, Portugal deslocou-se à Suécia a fim de tentar confirmar a sua presença no Mundial2014. Portugal entrou na partida com a consciência de que era necessário controlar a posse de bola e o jogo e não deixar os suecos acercarem-se da baliza à guarda de Rui Patrício. O 0-0 com que se chegou ao intervalo foi um reflexo da excelente postura de Portugal (tiveram muito discernimento e evitaram lances de perigo) e da falta de eficácia dos jogadores portugueses (Hugo Almeida e C. Ronaldo foram os mais perdulários). A segunda parte prometia uma Suécia mais atrevida e foi isso que se verificou. No entanto, foi um contra-ataque português que originou o primeiro golo do encontro, o primeiro dos três marcados por CR7. A Selecção parecia estar por cima na partida e já se começava a fazer a festa em solo português. Porém, a Suécia não baixou os braços e Ibrahimovic, em menos de dez minutos, selou a reviravolta. Portugal tremeu - e não foi devido ao frio - mas C. Ronaldo, qual comandante, resolveu a questão com mais dois golospara colocar a Selecção no Mundial2014, pondo um ponto final na partida (2-3). O passaporte está carimbado, o Brasil que nos aguarde!


Portugal: Tirando o momento de desconcentração que resultou nos dois golos de Ibrahimovic e alguma falta de eficácia, não será justo apontar o dedo aos jogadores pelo que fizeram em campo. Controlaram bem na 1ª parte e um super-Ronaldo na segunda resolveu o assunto. C. Ronaldo foi indiscutivelmente o melhor em campo (hat-trick que só demosntra o poder de finalização e capacidade que o extremo tem em aparecer na cara do guarda-redes contrário), Moutinho espalhou classe dentro de campo (está envolvido nos três golos - as duas assistências são magistrais - e parecia estar em toda a parte... novamente!) e João Pereira voltou a apresentar-se a um ritmo muito elevado. Um Hugo Almeida que "mal rematou", mas que foi tacticamente muito importante; um Rui Patrício que tem culpas no segundo golo da Suécia, mas que na jogada anterior ao primeiro golo da Selecção negou um golo a Larsson; um William Carvalho que se estreou numas condições complicadas, são os outros destaques do lado nacional.

Suécia: Não é Ibrahimovic + 10, mas não chega para merecer uma presença no Brasil. Qualidade claramente inferior à Selecção Nacional, ainda que tenha posto em sentido a atenção dos jogadores portugueses, nomeadamente quando conseguiu dar a volta ao resultado - em Portugal fizeram o mesmo na 1ª parte. Deram 45 minutos de vantagem - adoptaram (e mal) o estilo de jogo da 2ª parte do jogo no Estádio da Luz - e correram atrás do prejuízo no segundo tempo (abriram muito a defesa e C. Ronaldo não perdoou). Ibrahimovic ainda fez a Suécia sonhar, Svensson e Larsson exibiram-se a bom nível, mas esta Selecção Sueca - que costuma ter bons jogadores jovens - ainda não tem capacidade para fazer frente aos melhores.

Massimo Moratti, mais uma era que se conclui

Massimo Moratti, mais uma era que se conclui
Chega ao fim mais um legado no universo futebolístico. Massimo Moratti, responsável pela chefia do Inter de Milão desde 1995, deu o seu lugar ao indonésio Erick Thohir (o italiano é agora "Presidente Honorário"). Nestes cerca de 20 anos ao serviço do clube de Milão, Moratti destacou-se pelas mais variadas razões: conquistou títulos que teimavam em não ser conquistados pelo Inter; empregou treinadores (vários, dada a sua veia perfeccionista relativamente ao clube), incluindo José Mourinho; contratou inúmeros jogadores, muitos com estatuto de estrelas mundiais.


Da evolução gradual à descida abrupta


Durante o período pré-Moratti, o Inter já havia conquistado 23 títulos. Num período em que o Inter era visto como um underdog em relação aos principais candidatos ao título, Moratti entra em acção. Se no campeonato o início foi discreto - o Inter começou a colar-se definitivamente aos 4/5 cinco lugares de topo da tabela italiana após a virada de milénio -, nas competições europeias o cenário era mais animador: até 2000 uma presença nos quartos-de-final da Champions League, uma final perdida e outra ganha na então Taça UEFA. Até parar momentaneamente de exercer funções em 2004 - tomada de posse de um novo presidente, que faleceu em 2006 e voltou a dar o lugar a Moratti -, o Inter nada mais conquistou (primeiro título italiano em vários anos foi uma Taça de Itália em 2005). A partir de então tudou mudou: seguiu-se um período de domínio do Inter em Itália com a conquista de cinco campeonatos consecutivos e vários Taças e Supertaças Italianas. O apogeu deu-se em 2010, ano em que o Inter fez o pleno a nível nacional, continental e mundial. Mas nem todos os tempos dourados são eternos - depois de todas essas conquistas o Inter voltou a níveis muito baixos, tendo inclusivamente terminado em 9º lugar em 2012/13, falhando pela primeira vez em vários anos as competições europeias. Moratti abandona a presidência do Inter numa altura em que a equipa ocupa o 4º posto da Serie A.


Ronaldo ganha a Bola de Ouro em 2002

As estrelas da companhia


A lista de jogadores que passaram pelo Inter de Moratti é extensa. A lista de vedetas e craques que foram figura em Milão é longa. Dos quase 600M gastos por Moratti, vários nomes se destacam, quer pela qualidade que evidenciaram, quer pelas verbas dispendidas. Se a transferência de Ibrahimovic e Ronaldo do Inter para o Barcelona foram das que mais renderam aos italianos (69,5M e 45M, respectivamente), verdade é que foi apenas uma forma de compensar muitos outros gastos que foram tomando lugar (Vieri - 45M, Quaresma - 24,5M, Crespo - 36M, Toldo - 26,5M e muitas outras que resultaram num balanço negativo de quase 470M em transferências). Ainda assim, muitos dos jogadores que representaram o Inter nestes últimos 20 anos apresentavam uma qualidade inegável. Eis um possível plantel de 30 jogadores com quem Moratti lidou:

GR: Pagliuca, Toldo, Júlio César
DEF: Paganin, Bergomi, Fresi, Javier Zanetti, Blanc, Córdoba, Samuel, Maicon, Materazzi
MED: Bianchi, Djorkaeff, Di Biagio, Figo, Stankovic, Cambiasso, Recoba, Sneijder, Winter
AV: Ronaldo, Adriano, Vieri, Crespo, Milito, Eto'o, Ibrahimovic, Julio Cruz, Obafemi Martins


"Sei licenziato"


De acordo com os dados recolhidos, são 30 os treinadores que já passaram pelo banco do Inter de Milão. Desde que Moratti assumiu o controlo foram contratados 16, ou seja, a média aproxima-se de 1 treinador/época! De todos os que já aqueceram o banco, houve dois em especial que merecem ser destacados pelas suas conquistas: Roberto Mancini - esteve no clube milanês durante quatro épocas e logo na segunda tomou-lhe o gosto. Depois de um 3º lugar, Mancini sagrou-se campeão em 2005/06, continuando a renovar o título até sair do clube. Foi com ele que o Inter teve um dos melhores registos internos de que há memória (recorde de 15 triunfos consecutivos para o campeonato) e os cinco títulos consecutivos da história do clube tiveram início no técnico italiano; José Mourinho - vene, vidi, vici. Ocupou a vaga de Mancini e sagrou-se logo campeão. Em 2009/10, conquistou tudo o que havia para conquistar: Supertaça, Campeonato, Taça e Liga dos Campeões, mudando-se para o Real Madrid no fim da temporada.

Rep. Checa volta a vencer a Taça Davis (2ª vez consecutiva)

Rep. Checa volta a vencer a Taça Davis (2ª vez consecutiva)
Nem mesmo o melhor Djokovic do ano - voltou a não vacilar na vertente de singulares - foi suficiente para parar esta Selecção da República Checa. Stepanek e Berdych nada puderam fazer contra o actual nº2 mundial mas não tiveram problemas em derrotar os restantes sérvios na edição deste ano da Taça Davis (3-2 no conjunto total dos jogos). Se a vitória checa já era de certo modo esperada - a partir do momento em que o encontro de pares é ganho, é praticamente impossível os checos serem ameaçados por Lajovic, sérvio de ranking muito inferior - convém destacar dois aspectos: 1) A Sérvia foi traída pelas ausências de Tipsarevic e Troicki, tenistas que certamente dariam maior competitividade aos checos; 2) Novak Djokovic termina o ano de 2013 num momento de forma impressionante e só não é coroado campeão da Taça Davis devido à "traição" dos seus companheiros (Djokovic, infelizmente para os sérvios, não pode fazer tudo sozinho).

Meio-campo do R. Madrid sofre com os amigáveis desta semana

Meio-campo do R. Madrid sofre com os amigáveis desta semana
Primeiro Khedira, agora Xabi Alonso. Se o primeiro caso é grave a nível individual - cerca de seis meses de paragem e Mundial em risco -, vejamos se o segundo não trará consequências nefastas para o próprio jogador (veio de lesão há poucas semanas e agora arrisca nova paragem).


Se a nível individual não haverá muito a dizer (é sempre chato ter este tipo de lesões ainda para mais em vésperas de participar num Campeonato do Mundo), a nível colectivo o caso merece maior atenção. Khedira é o tipo de médio que oferece estabilidade física e táctica ao meio-campo e não há ninguém no Real Madrid nem na selecção da Alemanha que possua essas características (se do lado do R. Madrid os trincos - Xabi Alonso incluído - ainda oferecem alguma garantia, do lado alemão Schweinsteiger parece ser a única solução fiável). Por outro lado, a ausência de Xabi Alonso, cuja lesão aparenta ser "uma simples" contusão, foi notória nos blancos - Illarramendi precisa de amadurecer para ser um trinco de excelência no onze. Se eventualmente não estiver a 100% no Mundial (ter estas lesões num curto espaço de tempo é o suficiente para quebrar o ritmo de um jogador e o espanhol já não caminha para novo), Busquets e Javi Martínez, atletas com outra experiência, serão, à partida, as opções B de Del Bosque.

A média impressionante de Roy Hibbert

A média impressionante de Roy Hibbert
Não foi à toa que Roy Hibbert foi apontado como um dos fortes candidatos a DPOY. Ibaka está a fazer um início de época um pouco aquém daquilo a que já nos habituou e o 55 dos Pacers está finalmente a justificar o porquê de ser um dos melhores defensores da NBA. Pois bem, Hibbert apresenta neste momento uma média de 4,8 blocos/jogo, o mesmo que dizer que é 20º... entre todas as equipas da NBA (15º em termos de número de blocos)! Resultado prático: os Pacers têm o melhor registo da NBA (9-0, recorde desta franchise) e a seguir aos Heat são a equipa que menos pontos consente aos seus adversários. Do ponto de vista individual, Hibbert domina a tabela uma vez que Anthony Davis (destacado há pouco tempo) é segundo neste capítulo com uma média de 3,1BPG. Continuando assim, Roy Hibbert será indubitavelmente o melhor jogador defensivo do ano e ameaçará os recordes individuais existentes (a sua média é uma das cinco melhores de sempre, ainda que a época apenas conte com nove jogos). Se Hibbert mantivesse esta média durante o resto da temporada - é muito improvável que se consiga manter um registo deste calibre, mas uma média a rondar os 4,0 seria um grande desafio - seria a primeira vez em 18 anos que um jogador quebraria a barreira dos 4,0BPG (indo mais longe, seria necessário recuar até 1985/86 para que se verificasse uma média superior a 4,8BPG - Manute Bol com a média de 4,96BPG).

Croácia terá que decidir a eliminatória em casa, Grécia e Ucrânia com pé e meio no Brasil

Croácia terá que decidir a eliminatória em casa, Grécia e Ucrânia com pé e meio no Brasil
Nos outros jogos do playoff de acesso ao Campeonato do Mundo, o desfecho ainda não é conhecido para nenhuma selecção, ainda que Grécia e Ucrânia tenham fortes possibilidades de vigorar na próxima edição do Mundial a realizar-se no Brasil. Croácia e Islândia registaram um nulo que deixa tudo em aberto para a próxima partida, se bem que o favoritismo está do lado dos croatas (costumam ser fortes em casa, a qualidade individual é muito superior e enquanto os islandeses jogaram com 10 na partida de hoje foi perceptível que essa diferença de qualidade será observada na segunda mão). Fernando Santos parece ser o primeiro português a assegurar presença no Brasil, isto depois de uma vitória caseira dos seus pupilos gregos diante da Roménia. Mitroglou e Salpingidis resolveram a partida e a confirmação no Mundial está agora à distância de 90 minutos (já era o esperado à entrada para esta eliminatória). A maior surpresa de hoje ficou reservada para Kiev, onde a Ucrânia bateu a França por 2-0, num jogo marcado pela superioridade da equipa da casa e por duas expulsões já perto do fim do jogo. A França, que se arrisca a falhar o Mundial pela primeira vez em 20 anos, tem agora de rubricar uma excelente exibição em casa para contrariar este resultado chocante e adverso (curiosidade: o Mundial2014 arrisca-se a ficar sem dois dos quatro grandes candidatos à conquista da Bola de Ouro deste ano).

(A negrito aqueles que são agora os candidatos mais fortes a estar presente no Mundial)

Portugal parte em vantagem no playoff (1-0)

Portugal parte em vantagem no playoff (1-0)
Não é uma vantagem que conforte, muito menos que decida a eliminatória, mas é sem dúvida muito importante. Portugal recebeu no Estádio da Luz a selecção da Suécia e venceu por 1-0, com um golo de C. Ronaldo por volta dos 82'. Portugal entrou de rompante na partida mas o primeiro aviso dos visitantes causou algum desconforto, que apenas foi superado já nos instantes finais dos 45 minutos iniciais. Ao intervalo o resultado ajustava-se pelo equilíbrio (domínio de posse de bola português e as flagrantes oportunidades suecas). No reatamento da partida o caso mudou de figura. A Suécia deixou de criar ocasiões de perigo e a Portugal apenas faltava o golo, uma vez que conseguia encostar completamente o adversário. C. Ronaldo acabou por resolver a partida com um golo de cabeça - mandou uma bola ao ferro minutos depois -, o seu 63º e dos mais importantes em 2013, que vai dando uma certa margem para o jogo de terça-feira na Suécia.


Portugal: Mais uma vez alguma inconstância na exibição (sobretudo na primeira parte) mas hoje deu muito bem para perceber que será vergonhoso não passar este playoff (somos largamente superiores). Meireles (boa primeira parte, apenas faltou alguma rapidez de decisão) e Moutinho (destacou-se mais na segunda, ocupou o campo) foram duas pedras importantes no meio-campo, João Pereira (beneficiou da má segunda parte dos suecos) e Coentrão também se exibiram a bom nível. A frente de ataque foi a que mais problemas demonstrou: C. Ronaldo voltou a ser decisivo mas não fez um jogo por aí e além, Nani (péssimo momento de forma) e Postiga pouco ou nada conseguiram acrescentar.

Suécia: Uma primeira parte atrevida que não teve continuação na segunda metade do encontro. Vai ser preciso que Ibrahimovic (não se destacou hoje) esteja particularmente inspirado na próxima semana. Ainda assim, algumas notas positivas. O centro da defesa esteve muito sólido e fica a ideia de que as bolas lançadas em profundidade para os avançados costumam ter bons resultados (Ibrahimovic e Elmander têm um jogo físico muito forte).

A afirmação de Anthony Davis

A afirmação de Anthony Davis
Em 2012 foi a nº1 pick do draft e foi apontado como o mais forte candidato a rookie do ano - as lesões, os resultados da formação de New Orleans (na altura Hornets) e a forma de Lillard afastaram esse cenário. Pelo meio integrou a comitiva norte-americana, o que lhe valeu maior experiência e o ajudou em vários aspectos do seu jogo. Em 2013 o cenário mudou de figura - os Pelicans reconstruíram a sua equipa de modo a dar espaço aos jovens atletas para crescer e lutar por uma vaga nos playoffs. E Anthony Davis? Passou de rookie em quem todos depositavam grandes esperanças para referência da equipa. É certo que a campanha dos Pelicans está a ser negativa (3-5) mas nota-se um enorme upgrade em relação ao ano passado. Atente-se nos dados: na temporada anterior os Pelicans tinham uma média de 94,1 pontos/jogo e concediam aos adversários uma média de 97,9 no mesmo capítulo; este ano a média de pontos/jogo marcados subiu para 95,9 e desceu, ainda que ligeiramente, para 97,4 nos pontos concedidos (curioso observar que nas três vitórias da época não concederam mais que 85 pontos ao adversário). Mais uma vez se pergunta: e Anthony Davis? A estatística volta a não enganar muito. Tendo em conta que passou a ser a referência da equipa, os dados sugerem que melhorou imenso relativamente a 2012/13. Apesar de ainda estarmos numa fase precoce da época fica desde já a pergunta: depois de falhar o título de ROY (rookie do ano), será Anthony Davis o mais forte candidato a MIP (Atleta com maior evolução)?

A. Davis 2012/13 (64): PPG - 13,5; FG% - 51,6; FT% - 75,1; APG - 0,98; RPG - 8,2; SPG - 1,17; BPG - 1,75; TO - 1,39

A. Davis 2013/14 (8): PPG - 20,9; FG% - 46,8; FT% - 86,0; APG - 1,6; RPG - 10,8; SPG - 2,25; BPG - 3,38; TO - 1,38


(NOTA: Para consultar o glossário dos termos acima colocados clique aqui)