Liga NOS 2015/16: A dança de treinadores

Com o regresso da Liga, as atenções centram-se, naturalmente, nos responsáveis máximos pelas equipas: os treinadores. Seguindo um pouco a toada do que sucedeu no ano passado, começa a tornar-se num hábito ver os clubes nacionais a mudar de treinador de uma época para a outra. Apenas 5 dos 18 clubes da Liga NOS vão ter no banco o mesmo treinador que iniciou funções na época transacta.

O Benfica, actual bicampeão nacional, viu Jorge Jesus sair para o rival Sporting naquela que foi uma das movimentações que mais marcou o defeso (e a história do futebol nacional) e resolveu repescar Rui Vitória (ex-treinador das camadas jovens dos encarnados) ao Vit. Guimarães, que se virou para a prata da casa, Armando Evangelista. Uma novela com contornos complicados pois tudo isto teve lugar ainda antes de Marco Silva, agora no Olympiacos, ter sido despedido por alegada «justa causa» depois da conquista da Taça de Portugal. O Sp. Braga, finalista vencido da mesma prova, terminou o contrato de Sérgio Conceição por «motivos profissionais» e foi buscar Paulo Fonseca a Paços de Ferreira. À Capital do Móvel chegou um dos responsáveis por ter levado o Belenenses à Liga Europa, Jorge Simão, e ao Restelo rumou uma cara conhecida dos portugueses, Ricardo Sá Pinto. Marítimo, Estoril, Vit. Setúbal e Académica têm em comum o facto de terem mudado de treinador a meio da época (os sadinos voltaram a mudar), enquanto que o Arouca, o outro emblema que se manteve na Liga NOS, apenas o fez após o fim da temporada. Quanto aos recém-promovidos, o Tondela começou e acabou a II Liga com técnicos distintos e o U. Madeira viu Vítor Oliveira promover mais uma equipa antes de abandonar o seu cargo.

Em sentido inverso, o FC Porto renovou a confiança em Lopetegui depois de um ano em branco, Manuel Machado irá continuar à frente do Nacional depois de ter ficado a escassos pontos de um lugar europeu, o Rio Ave manteve Pedro Martins em Vila do Conde e Moreirense e Boavista premiaram Miguel Leal e Petit, respectivamente, pela forma como cada um conseguiu a manutenção.
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