Benfica vence o clássico e termina a primeira volta do campeonato enquanto líder isolado

Num Estádio da Luz completamente cheio e a prestar homenagem a Eusébio, o Benfica recebeu e venceu o FC Porto por 2-0 e assumiu a liderança isolada do campeonato. Numa primeira parte pobre em ocasiões de golo foi Markovic quem desequilibrou a balança e assistiu Rodrigo para o tento inaugural da partida, à passagem dos 13'. O FC Porto começou a assentar mais o seu jogo mas o largo número de passes falhados e a falta de perspicácia no último terço do terreno não iam permitindo que os dragões pudessem chegar ao empate. Com um Benfica a recuar linhas e a apostar nas transições ofensivas foi Jackson o último a criar perigo na primeira parte num lance em que o colombiano, ainda que em posição irregular, acertou mal na bola. A partida voltou a equilibrar-se na segunda parte e aos 52' Garay cabeceou para o fundo das redes na sequência de um canto aproveitando a passividade da defesa azul e branca. Com um Benfica muito coeso no seu meio-campo e a saber explorar o adiantamento das linhas portistas, o resultado poderia ter sido mais dilatado (o FC Porto mal rematou à baliza de Oblak, Rodrigo e Markovic podiam ter matado o encontro mais cedo). Com Danilo expulso por acumulação aos 75', a partida acabou por ficar sentenciada (nota ainda para o regresso de Quaresma à Liga Portuguesa).


Benfica: Uma solidez defensiva notável (fora um ou outro lance de Jackson não houve perigo a rondar a baliza dos encarnados), com Oblak mais uma vez a não sofrer golos, e uma boa exploração da velocidade de Markovic e de Rodrigo. Apesar de algumas dificuldades na primeira etapa de construção de jogo, fez o que quis do meio-campo defensivo do FC Porto. Maxi Pereira fez um dos melhores jogos da época, numa equipa à qual dificilmente se poderá apontar o dedo a alguém em particular, e as apostas de Jorge Jesus em Oblak, Rodrigo e no sistema táctico reveleram-se as mais acertadas.

FC Porto: Uma sombra daquilo que consegue apresentar. A posse de bola não é feita da melhor forma, existe um buraco no meio-campo sempre que a equipa é apanhada em transições defensivas, falta magia no ataque. Licá e Varela pouco ou nada fizeram, Fernando foi a única mais-valia no meio-campo, o ataque mal existiu. Mangala e Otamendi somaram erros, os laterais não conseguiram ter a mesma preponderância e este FC Porto ressente-se deste sistema táctico quando tem de defender. A pressão que a equipa conseguiu fazer a espaços e as soluções vindas do banco não foram a tempo de remediar os estragos previamente feitos.

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