Artur garante Supertaça Nacional ao Benfica

Benfica 0-0 Rio Ave (3-2 após g.p.)


De vilão a herói... Artur Moraes foi a grande figura do Benfica no jogo da Supertaça Nacional ao defender três das cinco grandes penalidades no momento decisivo após o prolongamento. As águias estiveram sempre por cima no encontro (na 1.ª parte o domínio foi quase absoluto) mas muito perdulárias na finalização. Após 120 minutos sem golos foi o guardião do Benfica a fazer a diferença.

Benfica: No primeiro jogo oficial da época Jorge Jesus resolveu apostar em apenas dois reforços (Eliseu e Talisca, que estiveram bem) e montar um onze já rotinado às suas indicações e a resposta foi muito positiva, sobretudo no 1.º tempo. O grande problema foi a finalização, que esteve a um nível lastimável. Com o desenrolar da partida os jogadores foram naturalmente acusando o cansaço mas a vitória, que podia ter sido conquistada de forma mais confortável, não escapou. Artur podia ter sido o vilão (teve dois erros crassos durante o tempo regulamentar) e saiu de Aveiro como o grande herói. Enzo acrescentou uma nova dimensão ao meio-campo que não se viu durante a pré-época e o trio Gaitán-Salvio-Lima esteve muito activo e deixou bons apontamentos.

Rio Ave: Pedro Martins chegou ao clube há pouco tempo, os vila-condenses tinham disputado um jogo europeu há poucos dias e a estratégia passou por aguentar o ataque encarnado e explorar as transições ofensivas e algo mais. À excepção de Del Valle e da genica de Boateng pouco ou nada se viu do meio-campo para a frente no Rio Ave e valeu sobretudo Marcelo atrás a evitar males maiores (o seu colega no centro da defesa, Prince-Désir, não impressionou).
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