Luta pelo título passa a ser a dois

FC Porto 3-0 Sporting
(Tello 31', 58' e 82')

O Sporting vai ter de se contentar com a Taça de Portugal e com a luta pelo 3º lugar. Já Lopetegui consegue finalmente a sua primeira vitória ante os rivais de Lisboa. Tello foi o homem da noite no Estádio do Dragão, ao apontar um hat-trick que volta a colocar os azuis e brancos a quatro pontos do Benfica. O jogo começou intenso e repartido, mas com o avançar do tempo o FC Porto foi-se aproximando cada vez mais da área adversária e assumindo o controlo do jogo. Explorando o espaço nas costas de Jonathan Silva e o excelente passe de Jackson, Tello abriu o marcador à passagem da meia hora, altura em que o Sporting adormeceu por completo e demonstrou uma inofensividade que se arrastou até ao apito final. Até lá, mais dois golos tirados a papel químico para o extremo emprestado pelo Barcelona e um cabeceamento de Marcano ao ferro. 

FC Porto: Algum nervosismo no início, sobretudo na defesa, e dificuldades nas transições defensivas (Casemiro escapou ao critério disciplinar). Isto durante 20 minutos. A partir daí, só deu FC Porto. A irreverência de Tello fez a diferença, Jackson voltou a mostrar que as suas qualidades de ponta-de-lança vão para além dos golos marcados, Herrera encheu o meio-campo (uma das melhores partidas dos últimos meses), Evandro também soube estar à altura da titularidade (boa primeira parte) e Brahimi acabou por ser o elemento mais apagado (Quaresma até entrou bem para o seu lugar), naquela que foi a melhor exibição dos jogadores à guarda de Lopetegui contra uma equipa com um nível mais elevado. 

Sporting: A equipa nem começou mal, pressionando alto a defesa contrária e não dando espaço ao trio ofensivo do FC Porto, mas com o desenrolar da primeira parte, o meio-campo leonino foi sendo engolido pelo meio-campo portista (aos 20' o campo inclinou-se irreversivelmente) e o primeiro golo de Tello praticamente resolveu a partida. Pouca inspiração, vários erros individuais, uma segunda parte desastrosa e uma derrota pesada que faz jus ao que se passou em campo. Paulo Oliveira foi o único a escapar com nota positiva na defesa (Jonathan Silva não conseguiu travar Tello, Cédric devia ter sido expulso, Tobias Figueiredo bastante nervoso e com influência em dois golos), William Carvalho foi claramente o melhor na primeira parte, Adrien muito apagado e um trio ofensivo pouco esclarecido que nem incomodou Fabiano, com Montero a ser uma autêntica nulidade na frente. De frisar ainda que o Sporting nem sequer rematou à baliza contrária.
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