Ano em branco para o FC Porto. Os azuis e brancos foram obrigados a correr atrás do prejuízo desde muito cedo e vacilaram em jogos importantes. A Liga dos Campeões, tirando a goleada sofrida em Munique, acabou por ser o mal-menor a nível de competições.
Já se sabia de antemão que o FC Porto, numa tentativa de corrigir os erros da época anterior, iria ter uma nova identidade com a chegada de Lopetegui. No entanto, após boas indicações nos primeiros jogos oficiais, os dragões cedo viram o primeiro lugar do campeonato à distância, fruto de três empates consecutivos (Vit. Guimarães, Boavista e Sporting). E foi precisamente na "Cidade Berço" que tudo começou e acabou. O primeiro desaire do técnico espanhol levou-o a tecer duras críticas, quer aos adversários quer à arbitragem, algo recorrente ao longo da temporada - inclusive incentivou o Benfica a promover a campanha "Colinho" -, e os adeptos acusaram-no de rodar o plantel em demasia. A derrota diante do Benfica no Estádio do Dragão (0-2), que podia permitir a aproximação ao rival antes da paragem temporária do campeonato, embalou os encarnados, que encararam o jogo da segunda volta (0-0) de uma maneira diferente (importava não perder) e beneficiaram de alguma apatia dos rivais do Norte nesse encontro para se aproximarem do título. No espaço de uma semana, o FC Porto era humilhado e afastado da Liga dos Campeões - prova em que até se exibiu a bom nível - e criava condições ao Benfica para conquistar o bicampeonato. Mantendo a toada do que foi sucedendo ao longo da segunda volta da Liga, um novo deslize do Benfica, desta vez em Guimarães, foi atenuado pelo empate do FC Porto em Belém que, assim, consumou oficialmente a primeira temporada em branco desde 1988/89.

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