Falcao e Real Madrid, um sonho não concretizado

Voltou a estar no radar do Real Madrid mas a transferência voltou a cair por terra. Do Monaco segue para Manchester onde se irá juntar à turma de Van Gaal, que entretanto viu Danny Welbeck partir para Londres, a fim de representar o Arsenal. O avançado colombiano Radamel Falcao teve a hipótese de assinar pelos merengues - havia acordo entre os clubes - mas a sua transferência sofreu um revés e o seu destino cruzou-se com a Premier League. Falcao voltará, portanto, a falhar a Liga dos Campeões, juntando-se a um clube que permanece uma incógnita volvidas três jornadas daquela que é aclamada como a melhor liga de futebol do Mundo. Ficam a ganhar os clubes. O Man. United recebe um avançado de valia mundial, que será certamente um upgrade na frente de ataque orfã da boa forma de Van Persie e de Rooney. Já o Monaco, apercebendo-se da incapacidade de manter o colombiano na equipa, aproveitou-se da situação despoletada pela briga entre os diversos clubes interessados no jogador e conseguiu o melhor negócio, que, relembre-se, apenas ficará concluído para o ano devido ao fair-play financeiro. Do lado do jogador existe a oportunidade de jogar numa das ligas mais atractivas que existe, apesar de a espanhola ser a mais indicada para as características de El Tigre, e num dos clubes mais prestigiados que, este ano, possui a desvantagem de não estar presente nas competições europeias.

E quanto ao Real Madrid? Realmente esperava-se que Falcao fosse a solução ideal para os campeões europeus. E o negócio ter-se-ia concretizado, não fosse o envolvimento de outros agentes relativamente aos moldes do negócio. Face a esta situação os merengues buscaram uma alternativa nos últimos dias - Chicharito foi o eleito. Não possuindo a qualidade de Falcao, é um jogador que se enquadra bem no esquema de Ancelotti: muito móvel, excelente finalizador, bom no contra-ataque, experiente e alguém que sabe que Benzema é o titularíssimo no tridente que ainda conta com Cristiano Ronaldo e Bale. Uma opção melhor que Morata, estabelecendo um paralelismo com a temporada transacta, que chega por empréstimo e reduz assim alguma pressão em torno do negócio. A contratação de Chicharito - e não a de Falcao - não reduz, de alguma forma, as probabilidades do Real Madrid na liga espanhola. Essas diminuíram com a venda de outros activos que foram pilares da equipa no ano passado: Di María e Xabi Alonso.
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