'Ola Jonas' e o aparecimento do herói inesperado

Benfica 2-1 Marítimo
(Jonas 37', Ola John 80'; João Diogo 56')

O Benfica voltou a erguer a Taça da Liga, troféu que viu escapar para o Sp. Braga no ano passado, e conquistou assim o terceiro título da temporada, depois da Supertaça Nacional e do Campeonato. O Marítimo entrou bastante pressionante e agressivo e foi adiando a entrada dos encarnados na partida. Depois de Lima ter desperdiçado uma soberana ocasião, Jonas voltou a fazer o gosto ao pé na competição (marcou nos cinco jogos). A segunda parte abriu com a expulsão de Raúl Silva, mas foram os insulares a beneficiar com isso a curto prazo e a empatar a contenda por intermédio de João Diogo. Nos últimos 20 minutos, e já a jogar para o empate e consequente desempate por grandes penalidades, o Marítimo viu Ola John, extremo que tinha sido fortemente apontado a clubes estrangeiros na véspera deste encontro, a sair do banco e a ser o herói desta final. Até ao fim, o Benfica não se livrou de um susto no último minuto mas soube controlar o encontro e defender o 2-1.

Benfica: No jogo que fechou a Liga, o Marítimo já tinha mostrado que podia ser o adversário temível, embora a defesa seja claramente o calcanhar de Aquiles deste conjunto. O meio-campo, principalmente na primeira metade, foi engolido e foram valendo as movimentações dos avançados, sobretudo a inteligência e técnica de Jonas, que parece ter tomado o gosto ao pé nesta competição, a desbloquear o jogo encarnado. Sulejmani não conseguiu fazer esquecer Salvio e foi mesmo a outra alternativa, Ola John, a resolver uma partida em que os encarnados desperdiçaram imenso na segunda parte, algo que poderia ter sido fatal. Criticado por não ser tão incisivo a defender, Eliseu fez uma exibição bastante agradável.

Marítimo: A estratégia de Ivo Vieira passava por condicionar a construção de jogo benfiquista com base num estilo de jogo intenso e agressivo. Acabou por ser uma boa partida dos insulares, pese o número excessivo de faltas, que acabaram por ser traídos pelas debilidades defensivas acentuadas pela expulsão de Raúl Silva. João Diogo fartou-se de recuperar bolas e ainda marcou o golo do empate, Danilo Pereira foi incansável na forma como se entregou ao jogo e Marega voltou a mostrar que é um dos destaques desta segunda metade da época no plano nacional.
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