Quando a cabeça não acompanha o talento

Tinha tudo para ser uma das maiores referências do futebol africano... No início de 2006, o Arsenal, clube que sempre apostou em jovens talentos, foi buscar Emmanuel Adebayor ao Mónaco. Impressionava pela sua técnica e estatura e era apontado como uma das maiores promessas na sua posição. Apesar de não ter sido uma das peças-chave de Wenger, que o via como um "novo Kanu", o togolês exibia um apurado faro pelo golo e evidenciava-se ao lado de nomes como Henry ou Fabregas. Os anos foram passsando. Podia ter feito carreira no Arsenal e aí deixar a sua marca pessoal. No entanto, quando o Man. City lhe acenou um contrato milionário, nem hesitou em juntar-se aos citizens. Após um início prometedor, começou a ser relegado para segundo plano. As polémicas que marcaram a sua carreira e o salário elevado do qual não queria abrir mão mantinham-no à margem dos grandes palcos do futebol europeu. A sua capacidade estagnou. O Tottenham ainda o tentou resgatar (isto após um empréstimo bem-sucedido ao emblema de White Hart Lane) mas a saída de Harry Redknapp e a falta de confiança que AVB depositava no togolês (muito devido a certas atitudes do jogador) ditaram escassos minutos de utilização. Agora, com a saída do treinador português, terá uma nova oportunidade. Tarde demais?

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