Selecção: Portugal encerra a participação no Grupo F com vitória por 3-0

A Selecção Nacional, com um pé e meio no playoff, defrontou o Luxemburgo naquele que foi o derradeiro jogo da fase de grupos de apuramento para o Mundial 2014. Depois do desaire caseiro diante de Israel, Portugal pouco ou nada tinha a perder e, face às ausências de C.Ronaldo e Pepe, apresentou um onze com uma dupla de centrais e de extremos inédita. Após a expulsão de um jogador luxemburguês sensivelmente a meio da primeira parte, Portugal não teve dificuldades para levar de vencida a partida disputada em Coimbra. Varela, Nani e Postiga marcaram os tentos portugueses num jogo que ficou marcado pela displicência ofensiva da Selecção Nacional. Portugal fica agora à espera de saber quem irá enfrentar no playoff - Suécia, Roménia, Islândia ou França - havendo preferência por islandeses ou romenos.


Portugal: Até ao primeiro golo a equipa estava a reflectir as más exibições a que acostumou quem a vê jogar. Futebol lento que apenas era auxiliado pela fragilidade da defensiva forasteira (se houve oportunidades de golo enquanto o Luxemburgo jogava com 11 é a isso que se deve). Após o golo de Varela, e sobretudo na segunda parte, Portugal dominou a partida por completo mas pecou em demasia no capítulo da finalização. 3-0 sabe a muito pouco face ao adversário que estava pela frente, ainda que a exibição tenha sido francamente melhor do que a da última sexta-feira - a expulsão ajudou muito. Numa exibição de duas faces Moutinho foi o melhor jogador português em campo - é a principal alma da equipa na ausência de Ronaldo - somando três assistências para golo. André Almeida conseguiu dar mais profundidade ao seu flanco no jogo de hoje e Neto transpareceu segurança no centro da defesa. Pela negativa destaque principal para três aspectos: 1) Não se percebe o número de lesões que assolam a Selecção (Ricardo Costa foi a vítima de hoje), muitas delas no mínimo peculiares; 2) Não se percebe a substituição de Coentrão (interesses?), jogador que não aparentava ter qualquer mazela, quando há jovens que podiam muito bem ter sido lançados na partida (André Martins ou Bruma); 3) Hugo Almeida - Paulo Bento esteve bem ao usar dois avançados - não tem lugar nesta Selecção (não só pelo falhanço à boca da baliza), o que leva à seguinte pergunta: Quem será a alternativa mais viável para ponta-de-lança? Éder? N.Oliveira?



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