Argentina sofre para derrotar a Suíça; Howard não consegue travar a Bélgica

Argentina 1-0 Suíça (após prolongamento)

Escapou à tangente. A Argentina precisou de esperar mais de 115 minutos para marcar o golo que lhe valeu a passagem aos quartos-de-final e ainda viu a Suíça atirar uma bola ao poste pouco tempo depois. A Argentina voltou a praticar um futebol muito aquém do aceitável (apenas encostou a Suíça na 2.ª parte, mas isso também se justifica pelo cansaço dos helvéticos) mas continua a somar vitórias. Valeu Di María (exibição muito esforçada mas inconstante) no prolongamento, Messi apenas apareceu na 2.ª parte mas também não deslumbrou (apesar de os seus desequilíbrios terem feito muita moça) e a defesa esteve segura. Higuaín e Lavezzi apresentaram pouco, ao contrário de Palacio que teve um bom contributo a partir do banco. Na Suíça, Benaglio evitou o golo por diversas vezes (a defesa até nem esteve mal, se bem que o lateral Ricardo Rodríguez se destacou), Inler e Behrami estiveram bem no meio-campo, mas na frente apenas Shaqiri, a espaços, conseguiu incomodar a defesa argentina.



Bélgica 2-1 EUA (após prolongamento)

Um gigante Tim Howard (16 defesas) não foi suficiente para suster o caudal ofensivo da Bélgica. O guarda-redes norte-americano foi aguentado o nulo durante os 90 minutos mas logo no início do prolongamento a Bélgica resolveu a questão. Os EUA ainda responderam (e marcaram) mas não conseguiram chegar ao empate. Na retina fica o falhanço de Wondolowski aos 90'+2. Foi a melhor exibição dos belgas no Mundial (De Bruyne, Origi e Lukaku brilharam), ainda assim, voltaram a ficar evidentes algumas fragilidades na defesa - ter dois centrais de raiz nas laterais também não ajuda no processo ofensivo - e nas transições. Os EUA deixam o Brasil com uma sensação de dever cumprido (incrível percurso de Klinsmann) e com a certeza de terem valorizado alguns dos activos. Os laterais Fabian Johnson (já tinha sido destacado pelo Adjunto1x2 antes do Mundial) e Yedlin, Besler, Jones e Bedoya foram algumas das agradáveis surpresas e Dempsey e Bradley confirmaram a sua qualidade deixando o relegado Donovan para um segundo plano.

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Adjunto

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