Época 2013/14 em revista: Bundesliga

Campeão: Bayern

Liga dos Campeões: Borussia Dortmund, Schalke 04, Bayer Leverkusen*
Liga Europa: Wolfsburgo, B. Moenchengladbach*, Mainz*
*Equipas sujeitas a playoff de acesso às respectivas competições

Desceram: Braunschweig, Nuremberga
Subiram: Colónia, Paderborn


Um ano de recordes para o incontornável campeão Bayern. Ganharam o título a 7 jornadas do fim, ainda em Março - título mais rápido da história da Bundesliga -, estiveram 53 sem perder na liga, série mais longa de imbatibilidade numa simples temporada (28 jogos), melhor série de vitórias em partidas fora de casa (10), melhor série de jogos sem perder fora de casa (33), jogos seguidos a marcar (65). Talvez existam mais recordes mas já dá para perceber a hegemonia do conjunto de Munique comandado por Guardiola, que implementou a sua cultura de posse de bola numa equipa já habituada a títulos. Elementos como Lahm, Javi Martínez ou Müller habituaram-se a novas funções e evoluíram tacticamente, tendo toda a equipa respondido muito bem à rotatividade do plantel e às novas rotinas tácticas.

O Borussia Dortmund, com menos profundidade no plantel, conseguiu segurar o 2.º lugar. Reus evidenciou-se e foi um dos elementos em destaque na liga alemã e Lewandowski, que irá representar o Bayern a partir de 2014/15, foi o melhor marcador do campeonato e teve direito a uma despedida especial por parte dos adeptos da equipa de Klopp. O Schalke 04, cuja ausência de Huntelaar durante algumas semanas por lesão acabou por não ser tão grave, terminou no 3.º posto (último lugar de acesso directo à Liga dos Campeões), enquanto Bayer Leverkusen e Wolfsburgo lutaram pelo 4.º lugar. As grandes surpresas da época foram o Mainz (segurou uma vaga europeia) e o Augsburgo (normalmente luta para não descer), que apenas ficaram separados por um ponto na tabela classificativa. Destaque a nível individual para Adrian Ramos (realizou uma excelente temporada pelo Hertha e assinou pelo B. Dortmund) e Roberto Firmino (contribuiu para o excelente registo ofensivo do Hoffenheim). Pela negativa, não se pode esquecer a campanha do Hamburgo, que se safou no playoff de descida de algo inédito na sua história - única equipa a disputar todos os jogos no escalão principal -, e do Estugarda, que apenas terminou um lugar acima do Hamburgo.

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