Corrida para a Bola de Ouro 2014: Treinador do Ano

Simeone é a escolha do Adjunto1x2
Ancelotti, Löw ou Simeone? Para ser sincero qualquer um merece ser distinguido como Treinador do Ano. É de longe o prémio mais difícil de atribuir este ano pela FIFA tais foram as proezas que cada um conseguiu alcançar com o seu clube / a sua Selecção. O problema é que só pode haver um vencedor.


Carlo Ancelotti: Formou uma equipa quase imbatível (a série de vitórias consecutivas com que terminou o ano é o melhor argumento) e conquistadora (quatro títulos em 2014). Conseguiu tirar o melhor de alguns jogadores - Di María, Modric, Benzema e Carvajal são alguns exemplos - e fazer com que o Real Madrid apresentasse um registo de golos marcados absolutamente estratosférico. Campeão de todas as competições continentais que disputou (Liga dos Campeões, Supertaça Europeia e Campeonato do Mundo de Clubes), faltou-lhe provar a mesma hegemonia a nível interno (venceu apenas a Taça do Rei), tendo o At. Madrid contribuído imenso para tal.

Joachim Löw: A hegemonia espanhola chegou ao fim, agora a Alemanha é o alvo a abater. O técnico alemão guiou a sua Selecção a uma conquista memorável no Campeonato do Mundo, competição na qual apenas não venceu um jogo [empatou 2-2 com o Gana na fase de grupos] e onde vergou Portugal [4-0 na fase de grupos] e o Brasil [7-1 nas meias-finais] antes de completar o seu passeio (fora um ou outro percalço foi demonstrando que o título era tudo menos uma miragem) rumo à conquista da mesma. Apesar de um início em falso na campanha de qualificação para o Euro'2016, o mediatismo da prova mundial torna-o no mais provável vencedor da distinção.

Diego Simeone: A forma apaixonada como vive cada partida e puxa pelos adeptos do Vicente Calderón já o tornam num treinador especial. Mas a forma como quebrou a hegemonia de Real Madrid e Barcelona na La Liga e como esteve a um minuto de vencer a Liga dos Campeões transformam-no num técnico lendário e num exemplo a seguir. Mesmo com um orçamento incrivelmente menor face ao dos dois rivais espanhóis, conseguiu formar um plantel coeso, criar uma mentalidade ganhadora e elevar o estatuto do At. Madrid a um nível máximo. 2014 foi o culminar de um trabalho intenso do técnico argentino e nem o início atribulado da presente época (entretanto já atenuado) consegue apagar o seu esforço e percurso na conquista dos dois títulos do ano (La Liga e Supertaça Espanhola).
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Adjunto

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