11 do Ano - Liga NOS 2014/15

Benfica domina a Equipa do Ano (7 jogadores)
Agora que a Liga NOS 2014/15 chegou ao fim e as suas emoções foram devidamente digeridas, é a altura de premiar quem mais se destacou. Analisando estatística individual, regularidade ao longo da época, importância para o colectivo e classificação final do mesmo, e mantendo-me fiel à posição em que actua cada futebolista na sua equipa, estas são as minhas escolhas para o 11 Ideal da Liga NOS 2014/15.


JÚLIO CÉSAR (Benfica): Fabiano tem mais clean sheets (17, contra os 14 de Júlio César), e foi mais vezes titular, mas esteve longe de oferecer a segurança necessária aos azuis e brancos - Hélton acabou por roubar-lhe o lugar no final da época. Além disso, o experiente guardião do Benfica, que deixou o seu nome entre os melhores do clube, foi aquele que menos golos sofreu no campeonato (8) e uma clara mais-valia para a segurança da baliza encarnada. A fechar o pódio: Marafona (Moreirense) e Fabiano (FC Porto).

MAXI PEREIRA (Benfica): Não é uma escolha fácil, uma vez que Danilo também merecia a distinção. Mas, para além da regularidade e da intensidade apresentadas, o uruguaio esteve envolvido em mais golos (5 golos e 6 assistências, contra 6 golos e 1 assistência do brasileiro) e a isso juntou o título de campeão nacional. A fechar o pódio: Danilo (FC Porto) e Nélson (Belenenses).

ALEX SANDRO (FC Porto): Não houve um claro destaque nesta posição. Beneficiando do facto de ter sido o habitual titular da defesa menos batida do campeonato e de ter apresentado os números mais consistentes (esteve entre os melhores da Liga em termos de desarmes, interceptações e disputas de bola ganhas), Alex Sandro é o escolhido. A fechar o pódio: Tiago Pinto (Rio Ave) e Eliseu (Benfica).

LUISÃO e JARDEL (Benfica): O capitão do Benfica voltou a ser um autêntico esteio e continua a mostrar que a idade não é um problema, já o 33 foi fundamental para o 34º. Não se deixou afectar com a especulação em torno da saída de Garay e afirmou-se como um dos defesas de referência do nosso campeonato (impressionante a sua evolução), estando agora muito mais sereno na abordagem aos lances e na forma como joga com os pés. A fechar o pódio: Josué (Vit. Guimarães) e André Pinto (Sp. Braga).

DANILO PEREIRA (Marítimo): Danilo (Sp. Braga) foi a revelação da 1ª volta mas caiu de produção na recta final do campeonato, Casemiro e Samaris foram subindo de rendimento, mas o jogador do Marítimo foi o mais disciplinado e consistente entre todos os candidatos a esta posição e justificou o hype que começou a surgir à sua volta. A fechar o pódio: Danilo (Sp. Braga) e Casemiro (FC Porto).

ÓLIVER (FC Porto): O médio criativo mostrou porque é considerado uma das maiores esperanças do futebol espanhol através da sua visão de jogo, toque de bola e inteligência. Com 7 golos e 5 assistências e pormenores técnicos que cativaram o público do Dragão, Óliver ocupa a posição central do meio-campo deste onze ideal (também poderia ter sido considerado para o posto de "médio ofensivo / segundo avançado"). A fechar o pódio: André Simões (Moreirense) e André André (Vit. Guimarães).

11 Ideal ignorando os jogadores dos "3 grandes"

SALVIO (Benfica): A forma como terminou o campeonato, aliada aos números sólidos que apresentou e à importância que teve no bicampeonato, foi decisiva para reservar o lugar no onze. Carrillo (5 golos e 10 assistências) foi um dos jogadores em maior evidência este ano (cresceu muito com Marco Silva) mas perdeu o duelo com "El Toto". A fechar o pódio: Carrillo (Sporting) e Hernâni (Vit. Guimarães / FC Porto).

NICO GAITÁN (Benfica): Os três destaques para esta posição, e note-se que Brahimi (FC Porto) nem sequer consta nesta lista, estão todos entre os 10/12 melhores jogadores do campeonato este ano. Marco Matias, melhor marcador português (17 golos), carregou a equipa do Nacional nesta 2ª metade da Liga (o clube falhou, no entanto, o acesso à Europa), Nani foi um dos melhores na 1ª volta mas quebrou um pouco depois de se ter lesionado (terminou a Liga com 6 golos e 6 assistências), Gaitán, mesmo sem ter apresentado o nível da 1ª volta, continuou a fazer a diferença (sem o argentino o Benfica tem muito menos criatividade e soluções) e foi o rei das assistências (13). Importante para o título, acaba por ser a escolha. A fechar o pódio: Nani (Sporting) e Marco Matias (Nacional).

JONAS (Benfica): Chegou e cumpriu. Era impossível pedir melhor a Jonas na sua época de estreia em Portugal. Após ter rescindido contrato com o Valencia, apontou 20 golos no campeonato (2º melhor marcador) em 27 jogos e conquistou o público da Luz com a sua técnica, inteligência dentro de campo, capacidade de jogar entre-linhas e de finalização. Em 2015, ninguém o superou. A fechar o pódio: Talisca (Benfica) e Bernard (Vit. Guimarães).

JACKSON MARTÍNEZ (FC Porto): Nenhum jogador do campeonato português esteve envolvido em tantos golos quanto Lima (26), mas o "Cha Cha Cha" não deu hipóteses à concorrência. Melhor marcador (21 golos), melhor jogador dos dragões e um dos melhores do campeonato. A fechar o pódio: Lima (Benfica) e Slimani (Sporting).
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