Opinião: O uso das equipas B

Já é uma questão que tem dado que falar há algum tempo e que se acentuou ainda mais nesta última pré-época com algumas contratações por parte dos principais emblemas portugueses: que uso se deve dar a uma equipa B?
Fazer alinhar apenas jogadores da formação para que estes se possam exibir a um nível competitivo mais próximo daquele apresentado no principal escalão? Fazer alinhar jogadores recentemente contratados para verificar se as expectativas neles depositados vão ser correspondidas? Fazer alinhar jogadores da equipa principal que não foram convocados para um jogo de maneira a conceder-lhes minutos de jogo para manterem a sua forma? De um outro ponto de vista: quantos jogadores deve ter uma equipa B? Deve haver maior aposta em jovens portugueses (o limite de idade não será abordado pois existem regras específicas estipuladas pela Liga)?
Partindo do pressuposto que a existência das equipas B implicam uma sustentabilidade financeira intrínseca ao próprio clube, eis uma perspectiva pessoal daquilo que deveria ser um plantel de uma equipa B:
  • Plantel com cerca de 23 jogadores - o elevado número de jogos exige que todas as posições possuam uma alternativa viável
  • Ter 1-2 jogador(es) com maior experiência no plantel - não necessariamente a titular(es) mas que pudesse(m) transmitir outros conhecimentos competitivos aos mais jovens
  • Apostar na formação - nem todos os jovens da formação têm qualidade, no entanto a equipa B é uma óptima oportunidade para verificar se o potencial exibido nas camadas mais jovens pode ser realmente aproveitado quando houver "jogos a doer"
  • Instituir processos tácticos semelhantes aos da equipa principal - treinador da equipa principal e treinador da equipa B devem ter sistemas/mecanismos tácticos que não sejam divergentes, o que apenas favorecerá a adaptação dos atletas ao clube em questão
  • Não contratar jogadores exclusivamente para a equipa B - salvo alguma excepção (o número de atletas estar abaixo do exigido pelos regulamentos), este plantel de "reservas" deve ser uma forma de apostar nos jovens da formação, rodar jogadores (não convocados) da equipa principal e servir de ponte para a equipa principal para jogadores que tenham sido recentemente contratados mas que a curto prazo integrem o plantel principal
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