Académica: Marinho embala a Académica para a primeira vitória no campeonato

O Estádio Cidade de Coimbra recebeu duas equipas que ainda não conheciam o sabor da vitória em jogos a contar para a Liga Zon-Sagres (Académica só tinha um ponto; o Belenenses apenas derrotas). A primeira parte reflectiu a má classificação das equipas à partida para o jogo: futebol pobre, oportunidades de golo quase inexistentes (a Académica enviou uma bola ao ferro; o Belenenses dispôs de um par de chances) e vários minutos de futebol não-jogado para que se pudesse assistir um ou outro jogador. O único destaque do primeiro tempo foi o golo de Tiago Costa na sequência de uma grande penalidade. A Académica entrou para a segunda parte com uma nova mentalidade e operou a reviravolta com golos de Bruno China e Marinho, intercalados por uma expulsão do lado dos visitantes. Até final o Belenenses ainda ficou reduzido a 9 e a Briosa conseguiu gerir uma vantagem que oferece a primeira vitória à turma de Sérgio Conceição.


Académica: Uma segunda parte que nada teve a ver com a primeira. A equipa entrou com mais garra, pressionou melhor e conseguiu criar mais situações de desequilíbrio. Terminou o jogo a sofrer (por culpa própria) e vai ter de melhorar bastante (a defesa esteve algo descoordenada e o futebol organizado foi demasiado lento, impossibilitando a criação de situações de perigo) para voltar a conquistar vitórias no campeonato. Não se percebe como Marinho não é titular indiscutível nesta Briosa - jogador muito inteligente, que se desmarca bem e aparece bem em zonas de finalização e que voltou a ser decisivo (a sua entrada revolucionou a partida e era ele a voz de comando que pautava o jogo da formação da casa). Bruno China também realizou uma exibição bem conseguida no meio-campo (melhor elemento ao intervalo), à semelhança de Djavan na ala esquerda da defesa. Volta-se a não perceber a aposta de Sérgio Conceição na dupla Reiner-Aníbal Capela.

Belenenses: O que saltou logo à vista foi a pressão que os jogadores faziam sobre o portador da bola (muitas vezes agressiva) e a forma como a equipa fechava espaços na zona central. No entanto, faltou maior clarividência na frente de ataque e o futebol apresentado não deixou de ser pobre para uma equipa que luta para não descer de divisão. Além de Miguel Rosa, bem conhecido pela sua técnica, Tiago Costa revelou alguns pormenores de qualidade e foi o autor do golo da formação do Restelo.


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