
Académica: Uma segunda parte que nada teve a ver com a primeira. A equipa entrou com mais garra, pressionou melhor e conseguiu criar mais situações de desequilíbrio. Terminou o jogo a sofrer (por culpa própria) e vai ter de melhorar bastante (a defesa esteve algo descoordenada e o futebol organizado foi demasiado lento, impossibilitando a criação de situações de perigo) para voltar a conquistar vitórias no campeonato. Não se percebe como Marinho não é titular indiscutível nesta Briosa - jogador muito inteligente, que se desmarca bem e aparece bem em zonas de finalização e que voltou a ser decisivo (a sua entrada revolucionou a partida e era ele a voz de comando que pautava o jogo da formação da casa). Bruno China também realizou uma exibição bem conseguida no meio-campo (melhor elemento ao intervalo), à semelhança de Djavan na ala esquerda da defesa. Volta-se a não perceber a aposta de Sérgio Conceição na dupla Reiner-Aníbal Capela.
Belenenses: O que saltou logo à vista foi a pressão que os jogadores faziam sobre o portador da bola (muitas vezes agressiva) e a forma como a equipa fechava espaços na zona central. No entanto, faltou maior clarividência na frente de ataque e o futebol apresentado não deixou de ser pobre para uma equipa que luta para não descer de divisão. Além de Miguel Rosa, bem conhecido pela sua técnica, Tiago Costa revelou alguns pormenores de qualidade e foi o autor do golo da formação do Restelo.
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