ESPANHA: A herança mantém o favoritismo

Grupo B: ESPANHA, Holanda, Chile e Austrália

É impossível deixar a Espanha de fora do lote de favoritos devido às conquistas dos últimos anos (Euro'2008 e Euro'2012, Mundial'2010, finalista da Taça das Confederações do ano passado e crescimento das equipas espanholas nas últimas épocas). Resta saber se o tiki-taka vai continuar a fazer mossa...

Repetir os feitos dos últimos anos é, sem dúvida, uma tarefa hercúlea. Mas fica no ar a dúvida quanto ao estilo de jogo que será adoptado (o tiki-taka dos outros anos foi abafado pela Itália em dois dos três últimos encontros entre ambas as nações e o Brasil vergou a Espanha na final da Taça das Confederações), já que a qualidade do elenco é inegável. Atrás, a grande indefinição prende-se com a posição de lateral direito (Juanfran e Azpilicueta disputarão a vaga), no meio-campo a titularidade de Xavi é a maior dúvida entre tantos elementos dotados de uma técnica invejável e na frente haverá uma disputa a quatro entre Fabregas, Torres, Villa e Diego Costa. À partida, os dois primeiros são os favoritos a ocupar a posição (a decisão variará consoante os adversários dos espanhóis) mas a experiência de "El Guaje" e a fantástica temporada do hispano-brasileiro complicarão as contas. Ainda assim, nota para as ausências de Llorente ou Negredo, capazes de oferecer poder físico e aéreo à frente de ataque espanhola, algo que parece faltar neste grupo de 23. Por último, vincar a dificuldade do grupo dos espanhóis (Holanda e Chile não serão fáceis) e realçar a obrigação de "La Roja" alcançar, pelo menos, as meias-finais da competição (uma análise algo semelhante com a que já havia sido feita no caso do Brasil).

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