Grupo G: Portugal irreconhecível perante a Alemanha, EUA conquistam os três pontos já na recta final

Alemanha 4-0 PORTUGAL

Demasiado mau para ser verdade. A Alemanha, mesmo sem ter feito uma super-exibição, goleou Portugal e deixou a armada nacional numa posição delicada (já não dependemos de nós para nos qualificarmos apesar de ser improvável ver os alemães perder pontos com Gana ou EUA). O árbitro também não ajudou - o penálti até é discutível (Götze é puxado) mas a expulsão de Pepe e o lance sobre Éder na 2.ª parte que daria penálti mereciam outro juízo - mas até foi o menor dos problemas durante o jogo (exibição paupérrima, Hugo Almeida e Coentrão saíram por lesão e Pepe arrisca-se a falhar os restantes jogos da fase de grupos). Rui Patrício teve uma tarde para esquecer, a defesa esteve simplesmente terrível, Miguel Veloso (jogou 45') foi o único elemento mais no meio-campo, Ronaldo nem se viu, Nani tentou desequilibrar mas perdeu várias bolas e Éder deu trabalho à defesa alemã. Do lado da Alemanha, a defesa beneficiou da toada que o jogo teve, Khedira e Kroos foram pilares no meio-campo, Götze também espalhou técnica e Müller, com um hat-trick, foi o melhor em campo.



Gana 1-2 EUA

Bem se avisou que não se devia menosprezar ninguém neste grupo. O jogo entre os adversários que Portugal ainda terá de enfrentar ficou desde logo condicionado pela vantagem madrugadora dos EUA (recuaram imenso no terreno e exploraram as transições para criar perigo) e pelas lesões de Altidore (deve falhar os restantes jogos da fase de grupos) e Besley. Baseando-se na organização táctica e na coesão defensiva, os norte-americanos deixaram os ganeses tomar as rédeas do encontro, algo que só conseguiram pôr em prática a partir do 2.º tempo, e aguentaram até aos 82', altura em que André Ayew empatou. No entanto, e quando nada o fazia prever, o suplente Brooks fez o 2-1 final após um canto. A disciplina táctica de Klinsmann levou a melhor sobre as individualidades do Gana, com a dupla Beckerman e Jones em evidência e a defesa, apesar das várias fragilidades demonstradas, a fechar as portas ao opositor. Apesar da estatística mostrar um largo número de remates dos ganeses, a verdade é que estes nem sempre decidiram bem e não souberam tirar partido do cansaço dos EUA na última meia hora (muito trapalhões e pouco inteligentes no processo criativo). Muntari foi o mais esclarecido do lado do Gana.

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