Grupo G: Portugal diz adeus ao Mundial'2014

PORTUGAL 2-1 Gana

Uma vitória podia não chegar à Selecção, que também dependia do outro jogo do grupo. No entanto, a eliminação precoce deveu-se exclusivamente à equipa nacional que cometeu vários erros e não soube aproveitar as oportunidades que teve ao seu dispor. Nem mesmo as ofertas de Boye e Dauda chegaram para que Portugal conseguisse golear o Gana, que apenas foi perigoso devido à necessidade de precisarmos de ir em busca de um resultado avolumado. Quanto a prestações individuais... Beto ainda teve de ser substituído perto do fim mas não teve influência no resultado, Miguel Veloso e João Pereira tiveram bastantes dificuldades nas alas (João Pereira fez um Mundial péssimo), Pepe e Bruno Alves (mais uma vez fez passes longos sem nexo) também não estiveram muito seguros, Moutinho fez hoje o seu melhor jogo nesta fase de grupos (ter William Carvalho e Rúben Amorim no 11 deu logo outra dimensão ao meio-campo) mas a frente de ataque voltou a evidenciar demasiados problemas. Ronaldo marcou, acertou no ferro, mas falhou inúmeras ocasiões de golo (não costuma ser normal, nem mesmo a condição física o pode explicar), Nani foi o mais apagado e Éder esteve bem a vir buscar jogo atrás mas fora isso voltou a passar ao lado do jogo (contra os EUA tinha acontecido o mesmo). Notas finais para Vieirinha, que demonstrou vontade a partir do banco, e para aquilo que foi a participação portuguesa neste Mundial: um desastre, tendo em conta a qualidade dos jogadores, a preparação que foi / devia ter sido feita e o grupo onde estava inserido, que não era tão difícil quanto muitos julgavam (a Alemanha nem jogou a um ritmo elevado, os EUA e o Gana estavam perfeitamente ao alcance da Selecção) mas Portugal complicou a tarefa por culpa própria.



EUA 0-1 Alemanha

Temia-se que houvesse um jogo de interesses mas não foi isso que transpareceu. Os EUA jogaram nitidamente para o empate - e até o podiam ter alcançado já nos descontos - mas a Alemanha dominou a partida e apenas não dilatou o resultado por culpa própria. Continua a dar a ideia que os alemães ainda não encontraram o seu melhor nível de jogo mas nem isso os impediu de ficar em 1.º lugar deste grupo que tantos consideravam como «o mais difícil». Voltou a ser Müller a decidir o jogo, depois de Tim Howard ter feito várias intervenções de qualidade.

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