Grupo G: PORTUGAL, Alemanha, Gana e EUA
Portugal é das poucas selecções que consegue manter o mesmo onze inicial em duas grandes competições internacionais (Euro'2012 e Mundial'2014). Não havendo problemas de entrosamento e contando com o "melhor do mundo" (espera-se) no topo da sua forma, somos um dos cinco principais favoritos à conquista do título.
Os 23 eleitos não são exactamente os mesmos que os do Euro'2012 mas a estrutura nuclear mantém-se. Paulo Bento não deve promover alterações no onze inicial (não o fez durante a fase de qualificação, portanto não faz sentido estar a mudar agora), pelo que a maior dúvida se relaciona com a forma de alguns jogadores. Meireles, Nani, Postiga e o próprio Cristiano Ronaldo estão debilitados fisicamente, o que significa que a frente de ataque (que já não oferecia garantias à partida e não possui alternativas que dêem garantias) será uma grande incógnita durante a competição. O sector defensivo chega ao Brasil em grande forma - todos fizeram uma boa temporada, Pepe, Fábio Coentrão e Bruno Alves até acrescentaram títulos ao seu currículo. No meio-campo não se pode ignorar a importância de Moutinho para a Selecção (tem sido o 2.º melhor jogador durante os últimos anos) e a existência de boas soluções de recurso, como William Carvalho e Rúben Amorim, caso comece a haver desgaste físico neste sector. É, então, na frente que tudo se complica. Felizmente, Nani não tem acusado falta de ritmo de jogo, mas não termos o "Bola de Ouro" a 100% para o primeiro jogo, e logo frente à Alemanha, nunca é um bom sinal (Vieirinha e Varela, por razões diferentes, não estão em forma). Já Postiga, que mal jogou pela Lazio este ano, também será uma incógnita (Hugo Almeida fez uma boa época pelo Besiktas mas costuma "apagar-se" pela Selecção, apesar de ter estado em evidência frente à Suécia, e Éder é um jogador tendencialmente letárgico). O grupo, como se sabe, é difícil mas Portugal tem obrigação de garantir presença na próxima fase (estar pelo menos nos quartos-de-final é quase mandatório).
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