BRASIL: A importância do "factor casa"

GRUPO A: BRASIL, Croácia, México e Camarões

Jogar em casa, dispor de alguns dos melhores jogadores do mundo nas respectivas posições e ter o ascendente de ter ganho a última edição da Taça das Confederações apenas pode tornar o Brasil um dos principais candidatos ao título. Depois de duas edições seguidas a quedarem-se pelos quartos-de-final da competição, os brasileiros recrutaram o técnico que lhes deu a última glória em Campeonatos do Mundo para que a façanha fosse repetida, desta vez em território caseiro.

Scolari até se deu ao luxo de deixar de fora elementos como os colchoneros Miranda e Filipe Luís (integram a lista de reservas juntamente com Diego Cavalieri, Lucas Leiva, Rafinha, Lucas Moura e Alan Kardec). Uma decisão injusta (esta época fizeram mais que suficiente para merecerem a ida ao Mundial, se bem que entre Maxwell e Filipe Luís a escolha nunca seria fácil) mas que não surpreende: Scolari tem por hábito formar um núcleo duro de jogadores e não fazer grandes alterações ao longo dos meses seguintes (dos 23 escolhidos apenas 6 não foram chamados para a Taça das Confederações no ano passado). Nota ainda para o facto de apenas 5 jogadores (os três guarda-redes, Fred e Jô) não alinharem numa equipa europeia. O sector mais recuado e o meio-campo são de luxo, Neymar e Hulk são jogadores-chave nos flancos, mas a escassez de alternativas na frente de ataque é a grande incógnita na "Canarinha". A menos que haja um embate escaldante entre Brasil e Espanha nos oitavos-de-final, Scolari tem como objectivo mínimo a chegada às meias-finais da prova (nenhuma das equipas dos grupos C e D, donde sai o adversário dos quartos-de-final, apresenta os mesmos argumentos).

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