ITÁLIA e FRANÇA: As duas grandes incógnitas

Apresentados os cinco favoritos à conquista do Mundial'2014 (Brasil, Espanha, Argentina, Alemanha e Portugal), são agora tidas em conta duas selecções cuja prestação e aspirações na competição são uma verdadeira incógnita. No entanto, pela história recente, força do plantel e grupo onde estão inseridas (situação bem diferente entre ambas), Itália e França não devem ser desconsideradas.


Grupo D: Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e ITÁLIA

Juntamente com o grupo de Portugal, este é definitavemente o "grupo da morte". Ainda assim, uma selecção que conseguiu anular o tiki-taka da Espanha nos seus últimos jogos, alia experiência a talento emergente e foi finalista no Euro'2012 tem um ascendente superior sobre ingleses e uruguaios.

O pragmatismo italiano e a inteligência táctica de Prandelli. A defesa apresenta elementos de qualidade mundial mas recentemente tem mostrado vulnerabilidade; no ataque Balotelli é um x-factor (tanto pode passar ao lado do jogo como decidi-lo), Cassano tem potencial para ser a segunda escolha, mas a forma de Immobile deve ser tida em consideração; o meio-campo, dotado de um cérebro chamado Pirlo e elementos fulcrais como De Rossi, Marchisio e a estrela em ascensão Verratti, continua a ser o sector imprecindível para a boa forma dos italianos (tacticamente é muito forte).



Grupo E: Suíça, Equador, FRANÇA e Honduras

Na teoria, o grupo é demasiado acessível para conseguir o primeiro lugar e evitar surpresas de maior. Na prática, os franceses têm a habilidade de não aproveitar a qualidade do elenco e complicar o que parece fácil (foi o que aconteceu em 2002 e 2010, já em 2006 foram finalistas vencidos).

Estiveram com um pé de fora do Brasil aquando dos playoffs (viraram uma desvantagem de 0-2 frente à Ucrânia) e perderam Ribéry nas últimas semanas. Conseguiram fazer frente à Espanha durante a fase de qualificação, possuem uma equipa com muita qualidade e o facto de não haver expectativas elevadas em torno desta selecção apenas abona a seu favor. Analisando os 23: é uma das três selecções com melhor relação quantidade/qualidade. O quarteto Debuchy-Varane-Sakho-Evra oferece garantias defensivas (os laterais também acompanham bem o ataque), um meio-campo com Matuidi, Pogba e Cabaye alia qualidade de passe a segurança defensiva e técnica e na frente Benzema deverá ocupar a vaga deixada em aberto por Ribéry (Valbuena e Giroud serão os outros titulares). Resta saber como se irá comportar esta selecção sem o extremo do Bayern, mas se se adaptar bem à sua ausência poderá chegar longe.

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