Bola de Ouro contará este ano com cinco finalistas

Decisão surpreendente da FIFA a cerca de dois meses da entrega do mais prestigiante galardão do futebol: a Bola de Ouro irá ter mais finalistas do que tem sido habitual na fase mais avançada da entrega do prémio - subirá de três para cinco.


Se dúvidas podia haver quanto aos finalistas, agora estão completamente dissipadas. Levando em conta as declararções de Blatter e as prestações individuais e colectivas de cada um dos 23 finalistas, Messi, C. Ronaldo, Ribéry, Iniesta e Ibrahimovic serão, salvo algum imprevisto, os cinco atletas cujo nome figurará na lista final da FIFA (Neymar, pelo que fez a partir da Taça das Confederações, seria o grande outsider, mas os três principais nomes não escapam do Top5). Agora, convém tentar entender o que justificou esta decisão por parte do órgão máximo que rege o futebol. Terá sido a sempre difícil tarefa de limitar os candidatos finais a três (é sempre inglório para atletas que também mereciam figurar no pódio)? Terá sido o número de prémios individuais de maior dimensão que atletas como Iniesta e Ibrahimovic conquistaram na sua carreira (nenhum) que motivou um reconhecimento deste género por parte da FIFA (não ganham o prémio mas são encarados como fortes candidatos ao lado dos inquestionáveis Messi e C. Ronaldo)? Terá sido um jogo de interesses (Blatter decide dar uma oportunidade ao seu compatriota Ibrahimovic, Platini a Ribéry, nunca se deixando a dupla Messi-Iniesta de fora - seria igualmente vergonhoso deixar C. Ronaldo de parte... porém, esta parece ser uma hipótese demasiado forçada)? Independentemente das justificações é esquisito haver esta alteração "de última hora" sem que tivesse havido um aviso mais prévio, exactamente num ano em que tem havido escândalos de todas as formas e feitios (desde a situação de dívida de Messi, à recente polémica a envolver Blatter e C. Ronaldo).

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