
Se os três finalistas serão C. Ronaldo, Messi e Ribéry - só algo chocante o impedirá - comecemos por comentar a lista dos 23 eleitos. Raras foram as vezes em que a FIFA conseguiu fazer uma lista que fizesse jus ao que se passou ao longo de um ano desportivo. Esta, à semelhança de outras, apresenta as suas falhas. Desde já a ausência de Reus e Vidal que mereciam bem mais depois da época que fizeram (muito mais influentes que Xavi, Yaya Touré ou Schweinsteiger, por exemplo). Outro aspecto é o escasso número de jogadores do Dortmund (Reus e Gündogan entravam na lista com muita facilidade), clube que foi finalista da Liga dos Campeões e que já é tida como uma das cinco melhores do mundo (algo impensável há cinco anos atrás). De resto não há apontamentos de maior a fazer numa lista em que Ribéry é o mais forte candidato a vencer o prémio se for tido em conta aquilo que o jogador fez ao longo do ano e a prestação do colectivo nas diferentes provas (o Bayern limpou a concorrência em 2013). Messi conquistou duas taças (Liga e Supertaça Espanhola) e será um eterno candidato à conquista do troféu; C. Ronaldo teve um ano colectivo muito aquém do esperado mas individualmente continua a quebrar recordes e a ser o elemento determinante do Real Madrid (também foi importante na caminhada portuguesa rumo ao Mundial nos jogos da fase de grupos). Valerá a pena premiar o português pelo desempenho individual (Messi já ganhou uma Bola de Ouro dessa forma)? A qualidade incontornável de Messi não o impede de perder o título para outro jogador (é analisada apenas a qualidade individual do jogador)? Ou a supremacia do Bayern não passará em claro na atribuição da Bola de Ouro (premeia-se um jogador pelo seu desempenho individual e colectivo)?
Veredicto do Adjunto1x2: Frank Ribéry
(Ver os restantes prémios: Treinador do Ano, Golo do Ano, Atleta Nacional do Ano)
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