Premiando os melhores de 2013: Jogador do Ano (parte I)

Numa altura em que o ano de 2013 caminha para o seu fim, começa-se a nomear aqueles que mais se destacaram pelas suas conquistas individuais e colectivas. Um dos prémios mais aguardados, o de Melhor Jogador do Ano, volta a dar que falar, desta vez pelas mais variadas razões (a polémica que envolveu Blatter só veio apimentar o cenário). Se C. Ronaldo e Messi se evidenciam por serem jogadores de outro planeta, Ribéry é o nome que se junta à dupla habitual pela sua forma enquanto extremo do Bayern e pela supremacia da formação germânica. Além destes três fortes candidatos, fazem parte da lista da FIFA os seguintes atletas: Bale (R. Madrid), Cavani (PSG), Falcao (Mónaco), Hazard (Chelsea), Ibrahimovic (PSG), Iniesta (Barcelona), Lahm (Bayern), Lewandowski (Dortmund), Müller (Bayern), Neuer (Bayern), Neymar (Barcelona), Özil (Arsenal), Pirlo (Juventus), Robben (Bayern), Schweinsteiger (Bayern), Suárez (Liverpool), Thiago Silva (PSG), Yaya Touré (Man. City), van Persie (Man. United), Xavi (Barcelona).


Se os três finalistas serão C. Ronaldo, Messi e Ribéry - só algo chocante o impedirá - comecemos por comentar a lista dos 23 eleitos. Raras foram as vezes em que a FIFA conseguiu fazer uma lista que fizesse jus ao que se passou ao longo de um ano desportivo. Esta, à semelhança de outras, apresenta as suas falhas. Desde já a ausência de Reus e Vidal que mereciam bem mais depois da época que fizeram (muito mais influentes que Xavi, Yaya Touré ou Schweinsteiger, por exemplo). Outro aspecto é o escasso número de jogadores do Dortmund (Reus e Gündogan entravam na lista com muita facilidade), clube que foi finalista da Liga dos Campeões e que já é tida como uma das cinco melhores do mundo (algo impensável há cinco anos atrás). De resto não há apontamentos de maior a fazer numa lista em que Ribéry é o mais forte candidato a vencer o prémio se for tido em conta aquilo que o jogador fez ao longo do ano e a prestação do colectivo nas diferentes provas (o Bayern limpou a concorrência em 2013). Messi conquistou duas taças (Liga e Supertaça Espanhola) e será um eterno candidato à conquista do troféu; C. Ronaldo teve um ano colectivo muito aquém do esperado mas individualmente continua a quebrar recordes e a ser o elemento determinante do Real Madrid (também foi importante na caminhada portuguesa rumo ao Mundial nos jogos da fase de grupos). Valerá a pena premiar o português pelo desempenho individual (Messi já ganhou uma Bola de Ouro dessa forma)? A qualidade incontornável de Messi não o impede de perder o título para outro jogador (é analisada apenas a qualidade individual do jogador)? Ou a supremacia do Bayern não passará em claro na atribuição da Bola de Ouro (premeia-se um jogador pelo seu desempenho individual e colectivo)?

Veredicto do Adjunto1x2: Frank Ribéry


(Ver os restantes prémios: Treinador do Ano, Golo do Ano, Atleta Nacional do Ano)

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