O "comandante" C. Ronaldo indica o caminho para o Brasil

Super-exibição do capitão português! Depois da vitória pela margem mínima no Estádio da Luz, Portugal deslocou-se à Suécia a fim de tentar confirmar a sua presença no Mundial2014. Portugal entrou na partida com a consciência de que era necessário controlar a posse de bola e o jogo e não deixar os suecos acercarem-se da baliza à guarda de Rui Patrício. O 0-0 com que se chegou ao intervalo foi um reflexo da excelente postura de Portugal (tiveram muito discernimento e evitaram lances de perigo) e da falta de eficácia dos jogadores portugueses (Hugo Almeida e C. Ronaldo foram os mais perdulários). A segunda parte prometia uma Suécia mais atrevida e foi isso que se verificou. No entanto, foi um contra-ataque português que originou o primeiro golo do encontro, o primeiro dos três marcados por CR7. A Selecção parecia estar por cima na partida e já se começava a fazer a festa em solo português. Porém, a Suécia não baixou os braços e Ibrahimovic, em menos de dez minutos, selou a reviravolta. Portugal tremeu - e não foi devido ao frio - mas C. Ronaldo, qual comandante, resolveu a questão com mais dois golospara colocar a Selecção no Mundial2014, pondo um ponto final na partida (2-3). O passaporte está carimbado, o Brasil que nos aguarde!


Portugal: Tirando o momento de desconcentração que resultou nos dois golos de Ibrahimovic e alguma falta de eficácia, não será justo apontar o dedo aos jogadores pelo que fizeram em campo. Controlaram bem na 1ª parte e um super-Ronaldo na segunda resolveu o assunto. C. Ronaldo foi indiscutivelmente o melhor em campo (hat-trick que só demosntra o poder de finalização e capacidade que o extremo tem em aparecer na cara do guarda-redes contrário), Moutinho espalhou classe dentro de campo (está envolvido nos três golos - as duas assistências são magistrais - e parecia estar em toda a parte... novamente!) e João Pereira voltou a apresentar-se a um ritmo muito elevado. Um Hugo Almeida que "mal rematou", mas que foi tacticamente muito importante; um Rui Patrício que tem culpas no segundo golo da Suécia, mas que na jogada anterior ao primeiro golo da Selecção negou um golo a Larsson; um William Carvalho que se estreou numas condições complicadas, são os outros destaques do lado nacional.

Suécia: Não é Ibrahimovic + 10, mas não chega para merecer uma presença no Brasil. Qualidade claramente inferior à Selecção Nacional, ainda que tenha posto em sentido a atenção dos jogadores portugueses, nomeadamente quando conseguiu dar a volta ao resultado - em Portugal fizeram o mesmo na 1ª parte. Deram 45 minutos de vantagem - adoptaram (e mal) o estilo de jogo da 2ª parte do jogo no Estádio da Luz - e correram atrás do prejuízo no segundo tempo (abriram muito a defesa e C. Ronaldo não perdoou). Ibrahimovic ainda fez a Suécia sonhar, Svensson e Larsson exibiram-se a bom nível, mas esta Selecção Sueca - que costuma ter bons jogadores jovens - ainda não tem capacidade para fazer frente aos melhores.

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