O adjunto que depressa se tem revelado

Já não seria caso único em Portugal. Depois de Vítor Pereira ter assumido as rédeas do FC Porto aquando da saída de André Villas-Boas, e de ter feito um excelente trabalho na Invicta, que as pessoas começaram a valorizar cada vez mais o trabalho dos treinadores-adjuntos nos clubes nacionais.

O início da época a nível nacional ficou marcado pelo despedimento de Paulo Bento do comando da Selecção Nacional e pelo bom arranque de alguns clubes portugueses, como o Vit. Guimarães ou o Rio Ave. No entanto, não deixa de ser estranho notar a desvalorização em torno do bom trabalho que Leonel Pontes - adjunto de Paulo Bento no Sporting e na Selecção e substituto de Pedro Martins, agora treinador dos vilacondenses - tem feito nestas primeiras semanas enquanto técnico do Marítimo (a sua primeira experiência enquanto treinador principal).

Além de ser, curiosamente, a única equipa que ainda não averbou qualquer empate na Liga ZON-Sagres, o Marítimo é, a par do Sp. Braga, uma das duas formações com um registo imaculado em casa (três vitórias em outros tantos jogos). Leonel Pontes soube dar a volta à renovação feita na frente de ataque (apenas André Ferreira e Kukula, que combinados somam 22 minutos na Liga esta época, se mantiveram desde o ano passado) e o resultado está à vista: os avançados somam quatro golos e quatro assistências em seis jornadas e o clube possui o 4.º melhor ataque da prova. Também o meio-campo e a defesa têm dado uma ajuda neste capítulo - Fransérgio (4 golos) é o melhor marcador da equipa a par de Maazou e o lateral Rúben Ferreira é apenas superado por Gaitán no que a assistências para golo (4) diz respeito. Neste momento os insulares estão em igualdade pontual com o FC Porto, apenas atrás do Benfica, líder isolado, e têm vindo a crescer de rendimento ao longo das jornadas. Segue-se um encontro complicado diante do Paços de Ferreira, na Mata Real, equipa que apenas perdeu com Benfica e FC Porto sob a orientação de Paulo Fonseca. Apenas vamos entrar na 7.ª jornada do campeonato e ainda muito pode acontecer até ao seu término. Mas para já fica a pergunta: teremos o Marítimo num lugar europeu ao fim das 34 jornadas?
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